Programa de governo seguir� o estabelecido com Campos, diz Marina

A candidata � Presid�ncia da Rep�blica pelo PSB, Marina Silva, disse  nesta sexta-feira  que o programa de governo da sua coliga��o, que ser� lan�ado no pr�ximo dia 29, ir� manter as mesmas bases j� elaboradas com a participa��o do ent�o candidato Eduardo Campos. “N�s reiteramos na coliga��o Unidos Pelo Brasil que as bases de continuidade da campanha � o programa que foi elaborado junto com Eduardo Campos”, ressaltou Marina, ap�s se reunir com sua equipe de campanha.

A candidata destacou que o programa, em fase de finaliza��o, foi feito com o envolvimento de cerca de 6 mil pessoas, por meio da internet e de semin�rios regionais. Ela adiantou, em linhas gerais, alguns t�picos do programa: defesa da educa��o de qualidade, passe livre, seguran�a e o fim da reelei��o.

“A defesa da educa��o de qualidade, que gera igualdade de oportunidade para os nossos jovens, anunciada na educa��o de tempo integral, para que possamos antecipar [a destina��o de] os 10% [do Produto Interno Bruto (PIB)] para a educa��o da melhor forma poss�vel. O passe livre para que os nossos jovens possam estudar, se divertir, de forma adequada”, disse.

Marina adiantou tamb�m que est�o mantidos os compromissos com o investimento de 10% das receitas do governo para a sa�de e o fim da reelei��o. “Nosso compromisso de acabar com a reelei��o, e assumindo o compromisso publicamente de que terei o mandato de apenas quatro anos para que o Brasil comece a estabelecer uma l�gica de orientar a sua a��o, n�o pensando apenas nas pr�ximas elei��es, mas pensando no que � melhor para o Brasil”.

A candidata defendeu tamb�m um governo guiado por projetos e propostas, em que os partidos pol�ticos ter�o papel de apoio �s mudan�as, mas n�o ser�o protagonistas. “Partido que estiver no poder, independe de quem seja, que ele leve em conta essas prioridades. Nesse sentido � a nova governan�a, governar com base em propostas, governar com base em projetos. Quem vai para o Minist�rio de Minas e Energia tem que entender de energia. Chega de termos ministros an�nimos em fun��o dessa velha pol�tica em que cada um quer um peda�o do estado para chamar de seu”.

Marina disse ainda que mant�m a inten��o de n�o receber doa��es de empresas dos ramos do tabaco, bebidas alco�licas e b�lica. A decis�o, no entanto, ainda precisa ser aprovada pela coliga��o. “� uma mensagem de que n�s defendemos uma cultura de paz e n�s queremos trabalhar os ideais da sa�de”.