(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Oposi��o convocar� Ronan Pinto em CPI da Petrobras


postado em 23/08/2014 18:13 / atualizado em 23/08/2014 19:50

A oposi��o vai convocar o empres�rio do ABC paulista Ronan Maria Pinto e os s�cios da Remar Agenciamento e Assessoria para que expliquem na CPI da Petrobras por que um contrato de empr�stimo entre eles e o operador do mensal�o, Marcos Val�rio, estava no escrit�rio da contadora do doleiro Alberto Youssef, investigado pela comiss�o. A exist�ncia do documento foi revelada pelo Estado na edi��o deste s�bado.

O l�der do PPS na C�mara, deputado Rubens Bueno (PR), afirmou ao Estado que a contadora de Youssef, Meire Poza, tamb�m ser� questionada pela CPI sobre o contrato encontrado em seu escrit�rio. O requerimento de convoca��o da contadora deve ser votado na pr�xima reuni�o da CPI. Youssef est� preso, acusado de comandar um esquema de corrup��o envolvendo contratos com a Petrobras. O documento revelado pelo Estado � o primeiro elo entre o esquema do doleiro e o operador do mensal�o do PT.

"Com a dela��o premiada do Paulo Roberto Costa ex-diretor da Petrobr�s envolvido no esquema de Youssef e com essa revela��o do elo entre Val�rio, Ronan e Youssef, vamos conseguir desmontar o aparelhamento do Estado feito pelo PT. A revela��o do contrato entre Val�rio e Ronan � uma prova de que o mensal�o n�o foi totalmente apurado. E muita coisa do mensal�o come�ou em Santo Andr�", disse Bueno. O mensal�o consistiu na compra de apoio pol�tico para o governo Lula por dirigentes do partido, condenados pelo Supremo Tribunal Federal pelo esquema.

O contrato apreendido pela PF no escrit�rio da contadora de Youssef, conforme revelou o Estado, � de um empr�stimo de R$ 6 milh�es entre a 2 S Participa��es LTDA, empresa de Marcos Val�rio, e a Expresso Nova Santo Andr�, de Ronan Maria Pinto. O documento � assinado por Val�rio e a Remar Agenciamento e Assessoria. No �ltimo par�grafo do contrato, contudo, est� escrito que a empresa de Ronan � a mutu�ria do empr�stimo.

Em depoimento ao Minist�rio P�blico no ano passado, revelado pelo Estado, Val�rio afirmou que dirigentes do PT pediram a ele R$ 6 milh�es que seriam para o empres�rio Ronan Maria Pinto. O dinheiro serviria, segundo Marcos Val�rio, para que o empres�rio parasse de chantagear o ex-presidente Lula, o ent�o chefe de gabinete pessoal de Lula, Gilberto Carvalho, hoje secret�rio-geral da presidente Dilma Rousseff, e o ex-ministro Jos� Dirceu. Por tr�s das amea�as estaria a morte do prefeito de Santo Andr�, Celso Daniel (PT), executado em janeiro de 2002. Sob suspeita de que foi um crime pol�tico, o caso foi encerrado pela pol�cia de S�o Paulo como crime comum.

O nome da Expresso Nova Santo Andr�, da qual Ronan Maria � s�cio, aparece apenas no �ltimo par�grafo do contrato assinado por Marcos Val�rio e por um representante da Remar Agenciamento e Assessoria. No documento, contudo, esta claro que a empresa de Ronan � "mutu�ria" do acordo de empr�stimo. A Remar est� em nome de Oswaldo Rodrigues Vieira Filho e Salua Sacca Vieira. Ela afirmou ao Estado que seu nome foi colocado como s�cia da empresa pelo ex-marido, Oswaldo, sem seu consentimento. "Meu nome estava a� de gaiato, de bobeira. N�o trabalhava com ele, n�o sei o que essa empresa faz", afirmou Salua. Ronan nega ter feito contrato com Val�rio.

Procurado por meio do Instituto Lula, o ex-presidente Lula afirmou que n�o se manifestaria. A assessoria de imprensa do ministro Gilberto Carvalho n�o se manifestou at� a publica��o deste texto.

Ronan Maria Pinto confirmou, por meio de sua assessoria, que tomou empr�stimo com a Remar "para o giro de suas atividades empresariais", mas nega que tenha obtido cr�dito da empresa de Marcos Val�rio. "Ronan Maria Pinto n�o tomou qualquer empr�stimo de nenhuma empresa pertencente ao sr. Marcos Val�rio. Obteve cr�dito na Remar, para o giro de suas atividades empresariais", afirmou a assessoria do empres�rio do ABC. Na resposta ao Estado, o empres�rio tamb�m afirmou que "n�o conheceu o senhor Marcos Val�rio, exceto pelo notici�rio jornal�stico".

Ainda por meio da assessoria de imprensa, Ronan afirmou ao Estado que j� "desmentiu" declara��o de Val�rio ao Minist�rio P�blico de que a c�pula do PT lhe pediu R$ 6 milh�es para comprar o sil�ncio do empres�rio que estaria chantageando o partido com revela��es sobre a morte do prefeito de Santo Andr�, Celso Daniel, que foi assassinado. "A declara��o do sr. Marcos Val�rio j� foi publicamente desmentida. Ronan jamais conversou com ele, n�o o conhece pessoalmente, e n�o lhe fez, portanto, qualquer tipo de solicita��o."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)