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Estado de Minas

Dilma: Petrobras est� acima de crimes e malfeitos


postado em 24/08/2014 19:37 / atualizado em 24/08/2014 21:00

Bras�lia, 24 - Ap�s o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa decidir fazer dela��o premiada, a candidata � reelei��o Dilma Rousseff disse neste domingo, 24, que "n�o se pode confundir as pessoas com as institui��es" e que a estatal est� acima de eventuais desvios de conduta cometidos por seus integrantes.

"A Petrobras � muito maior que qualquer agente dela, seja diretor ou n�o, que cometa equ�vocos, crimes -ou, se for julgado, que se mostre que foi condenado. Isso n�o significa uma condena��o da empresa. N�o se pode confundir as pessoas com as institui��es", disse Dilma, que convocou uma coletiva de imprensa na manh� de ontem no Pal�cio da Alvorada.

"O Brasil e n�s todos temos de aprender que se pessoas cometeram erros, mal-feitos, crimes, atos de corrup��o, isso n�o significa que as institui��es tenham feito isso. Inclusive, nas institui��es - qualquer uma - e nas empresas - inclusive nas que voc�s trabalham -, pode ocorrer isso", prosseguiu a petista, dirigindo-se aos rep�rteres.

A Pol�cia Federal deflagrou na semana passada a quinta fase da opera��o Lava Jato, vasculhando endere�os de 13 empresas de consultoria, gest�o e assessoria, ligadas a uma filha, a um genro e a um amigo do ex-diretor da Petrobras. A Procuradoria da Rep�blica apontou "vertiginoso acr�scimo patrimonial" dessas empresas na �poca em que Costa foi diretor da Petrobr�s.

A Lava Jato investiga suspeitas de exist�ncia de um suposto esquema de lavagem de bilh�es de reais. "N�o existe nenhuma institui��o acima de qualquer suspeita quando se trata dos seus integrantes. Porque os homens e as mulheres � que falham, n�o s�o as institui��es necessariamente", comentou Dilma. "A Petrobras est� acima disso. Eu n�o tenho o que comentar sobre a decis�o de uma pessoa presa fazer ou n�o dela��o premiada, isso n�o � objeto do interesse da Presid�ncia da Republica."

Get�lio

Ontem, dia que marcou os 60 anos da morte de Get�lio Vargas (1882-1954), a presidente almo�ou no Pal�cio da Alvorada com o escritor e jornalista Lira Neto, autor de uma s�rie biogr�fica sobre o ex-presidente. A �nica atividade de campanha foi a coletiva de imprensa.

"Estou no fim do terceiro livro sobre o Get�lio e considero essa trilogia magistral, porque � extremamente bem escrita, mas tamb�m pela pesquisa que realizou, pesquisa que a gente v� detalhada, foi nos anais do Congresso, levantamento de fontes prim�rias", disse Dilma, destacando que um pa�s � feito da sua "hist�ria, mem�rias e suas lideran�as pol�ticas".

"Acredito que se n�s n�o entendermos a hist�ria do nosso pa�s n�o entenderemos a constru��o da na��o brasileira. Esse livro do Lira Neto � important�ssimo", comentou.

Dilma encerrou a coletiva de imprensa prometendo chamar os rep�rteres que cobrem a Presid�ncia da Rep�blica para comer macarr�o. No hor�rio eleitoral, a candidata apareceu colocando macarr�o em uma travessa, em um esfor�o da campanha para humaniz�-la e aproxim�-la da realidade dos eleitores. "Voc�s v�o gostar, eu chamo (para comer macarr�o) e aceito cr�ticas", disse, bem-humorada.


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