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Estado de Minas

A�cio promete benef�cio maior para idosos

Presidenci�vel do PSDB pretende aplicar reajuste de rem�dios no c�lculo da aposentadoria


postado em 25/08/2014 00:12 / atualizado em 25/08/2014 07:18

Em abrigo no Rio, Aécio anunciou programa para ampliar o número de casas de repouso para idosos(foto: Igo estrela/Divulgação)
Em abrigo no Rio, A�cio anunciou programa para ampliar o n�mero de casas de repouso para idosos (foto: Igo estrela/Divulga��o)

O candidato a presidente da Rep�blica pelo PSDB, senador A�cio Neves, anunciou nesse domingo duas propostas para os cerca de 24,8 milh�es de idosos brasileiros: reajuste diferenciado no valor das aposentadorias e o programa DignaIdade – voltado para a amplia��o dos cuidados e casas de repouso em todo o pa�s. Em visita a um abrigo no Rio de Janeiro, o tucano prometeu aplicar no contracheque dos aposentados o aumento anual do sal�rio m�nimo e o �ndice de infla��o medido nos medicamentos de uso cont�nuo pelo grupo da terceira idade.

De acordo com o candidato, a quest�o est� sendo discutida com a equipe econ�mica respons�vel pela elabora��o do programa de governo. N�o est�o definidos ainda quais medicamentos ser�o adotados como par�metro para o �ndice de reajuste. “Ser� a primeira sinaliza��o clara de que os aposentados, os idosos no Brasil, come�ar�o a ter um tratamento diferenciado, condizente com o respeito que a sociedade brasileira deve ter por eles e condizente tamb�m com a contribui��o que eles deram ao Brasil ao longo de toda a sua vida”, afirmou A�cio Neves.

Questionado sobre a fonte de recursos que pretende usar para bancar o custo a mais para a Previd�ncia Social, o tucano n�o apresentou detalhes. Disse que o dinheiro vir� de “um Estado que tem uma pol�tica fiscal austera, que n�o desperdi�a, que n�o aumenta os gastos correntes de forma avassaladora e irrespons�vel, como esse governo aumentou ao longo dos �ltimos anos”, referindo-se � presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reelei��o.

A�cio Neves aproveitou para reclamar que, nos primeiros meses deste ano, houve um aumento dos gastos correntes do governo equivalente a quase o dobro do crescimento das receitas. “Temos que estabelecer prioridades, e tratar da quest�o do idoso no nosso governo ser� uma prioridade absoluta.”

A�cio Neves ressaltou que o grande problema em rela��o � terceira idade � que o Brasil n�o se preparou para o envelhecimento da popula��o – a expectativa de vida no pa�s aumentou 17,9% entre 1980 e 2013, passando de 62,7 para 73,9 anos, segundo o Relat�rio de Desenvolvimento Humano 2014 divulgado pelo Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Com o programa DignaIdade, se eleito, o tucano pretende ampliar e qualificar os cuidados com os idosos, especialmente aqueles que foram abandonados em hospitais ou mesmo em casa pelas pr�prias fam�lias. “Voc� anda pelo Brasil, voc� n�o encontra unidades que possam receber, acolher e cuidar dos idosos, principalmente aqueles que s�o abandonados no final de sua vida”, lamentou o tucano.

Terrorismo


O candidato tucano reclamou de um “terrorismo” disseminado pelo pa�s de que a vit�ria do PSDB nas urnas significar� o fim dos programas de transfer�ncia de renda, especialmente o Bolsa-Fam�lia. Segundo ele, os boatos s�o propagados pelos filiados e simpatizantes do PT. Em resposta, A�cio assegurou que n�o s� vai manter o programa, mas fazer interven��es adequadas no cadastro dos beneficiados para que eles tenham acesso a outras melhorias promovidas pelo governo, como saneamento b�sico.


“Do ponto de vista das oportunidades, vamos investir de forma muito ativa, como n�o acontece hoje, na qualifica��o dessas fam�lias, para que elas possam, se quiserem, amanh�, buscar um espa�o no mercado de trabalho”, disse, completando que � o candidato para “transformar sonhos em realidade” e “expectativas de mudan�a da sociedade brasileira em algo palp�vel”.

Infla��o do idoso

Nos �ltimos 12 meses (julho de 2013 a junho deste ano), o �ndice de Pre�os ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) registrou alta de 6,42%. Os principais respons�veis por essa acelera��o foram as altas dos medicamentos (3,65%) e planos e seguros de sa�de (2,14%). O IPC-3i � medido pela Funda��o Getulio Vargas (FGV) e representa o cen�rio de pre�os sentido por fam�lias com pelo menos metade dos indiv�duos com 60 anos ou mais e renda mensal entre um e 33 sal�rios m�nimos.


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