S�o Paulo - O governador e candidato � reelei��o Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ap�s participar de debate nesta segunda-feira, 25, que vai combater as inverdades de seus advers�rios durante a campanha. "Para isso (combater as inverdades) tem campanha eleitoral. � inacredit�vel, o sujeito fala mal da pol�cia, mas na realidade o chefe da campanha � o Fleury", afirmou, referindo-se a Paulo Skaf (PMDB), que tem como um de seus coordenadores de campanha o ex-governador Luiz Antonio Fleury (PMDB).
Durante o debate, Alckmin afirmou que seus advers�rios usam de "inverdades" para tentar combater o seu governo. Apesar da cr�tica, o tucano afirmou que isso n�o baixa o n�vel da campanha. "A campanha � de alto n�vel, propositiva", afirmou.
J� o candidato ao governo do PT, Alexandre Padilha, disse, ap�s o debate desta segunda-feira que com as realiza��es de debates e da propaganda eleitoral "a verdade come�a a vencer" e que a "propaganda do governador" Alckmin come�a a perder. Assim como Padilha, a presidente Dilma Rousseff tamb�m tem dito na campanha que a "verdade vai vencer o pessimismo".
Segundo Padilha, o governador e candidato � reelei��o pelo PSDB n�o conseguiu contestar suas afirma��es de que ele prometeu uma s�rie de medidas h� quatro anos que n�o foram cumpridas. "O que ele combateu hoje no debate? O que ele questionou? Eu mostrei que h� quatro anos ele prometeu entregar 30 km de metro e entregou menos de seis quil�metros. E ele n�o conseguiu contestar", afirmou o petista.
De acordo com Alckmin, todas essas "inverdades" ser�o combatidas durante a campanha eleitoral. "Se ele devia apresentar (defesa), devia ter apresentado hoje. Talvez ele n�o tivesse bem preparado para enfrentar pela primeira vez o debate cara a cara", disse Padilha. "Acabou o mundo da propaganda", refor�ou.
Padilha disse que nos pr�ximos debates pretende apresentar mais promessas n�o realizadas por Alckmin. O petista, no entanto, negou que o foco da campanha seja o ataque ao tucano. "Foco da campanha � mostrar problemas e solu��es para o Estado", disse. "Vou ser sempre propositivo, mas vou cobrar o atual governador das promessas que ele n�o entregou. A popula��o tem o direito de ser relembrada disso.".
O voto de Skaf
O publicit�rio Duda Mendon�a disse que o candidato do PMDB ao governo paulista, Paulo Skaf, vai continuar respondendo da mesma maneira os questionamentos a respeito do seu voto para presidente da Rep�blica. De acordo com o publicit�rio, que est� nos quadros da campanha do peemedebista, esse � um assunto que n�o chama a aten��o do eleitor, segundo suas pesquisas internas. Para ele, a pergunta continua sendo feita pelos advers�rios que desejam "aparecer" politicamente.
"Ningu�m citou esse assunto nas pesquisas que eu fiz, nem negativamente nem positivamente", afirmou, ap�s o debate entre os candidatos ao governo do Estado, transmitido pelo SBT. Quando confrontado com a pergunta sobre em quem votar� para presidente, Skaf responde que seguir� o voto do candidato de seu partido, Michel Temer (PMDB), que concorre na chapa da presidente Dilma Rousseff (PT). Skaf diz que n�o dar� palanque nem para o PT nem para o PSDB na campanha.
Duda Mendon�a disse que o mesmo ocorre com o termo "tes�o", que foi falado por Skaf no primeiro programa eleitoral na TV do peemedebista. Na ocasi�o, Skaf disse que faltava garra e tes�o do governador Alckmin, para governar S�o Paulo. O publicit�rio contou que a palavra n�o recebeu men��es de eleitores nas pesquisas internas da campanha.
Duda Mendon�a avaliou como excelente o desempenho de seu candidato. "Ele se mostrou um candidato experiente, firme e com propostas e conhecimento", afirmou o publicit�rio, sobre Skaf. E disse que a estrat�gia do peemedebista � procurar discutir propostas e programas de governo ao longo da campanha para governador. (Colaboraram Valmar Hupsel e Ricardo Chapola).