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Estado de Minas

Dilma almo�a em restaurante popular no Rio

A presidente gravou imagens para o hor�rio gratuito de propaganda eleitoral


postado em 27/08/2014 20:19 / atualizado em 27/08/2014 20:42

(foto: VANDERLEI ALMEIDA/AFP)
(foto: VANDERLEI ALMEIDA/AFP)

Sob o olhar de um retrato sorridente de Get�lio Vargas, a presidente e candidata � reelei��o pelo PT Dilma Rousseff enfrentou nesta quarta-feira um prato de arroz, feij�o, salada, sobrecoxa de frango e ab�bora no restaurante popular que tem o nome do presidente e �cone trabalhista, em Bangu, zona oeste da capital fluminense.

Dilma estava ao lado de Anthony Garotinho, que, quando governou o Rio, de 1999 a 2002, criou o programa para vender refei��es a R$ 1, com subs�dio. Mas, em respeito � lei eleitoral e vigiada por fiscais do Tribunal Regional Eleitoral, n�o pediu votos, nem fez discursos, nem distribuiu panfletos. Fez imagens para a propaganda eleitoral, liquidou a refei��o em menos de quinze minutos e foi embora em meio a tumulto, blindada por seguran�as e sem dar entrevistas. "Ela gostou muito, disse que a ideia � maravilhosa e que vai levar para todo o Brasil", disse Garotinho, em entrevista no Est�dio do Bangu, depois que a presidente deixou o local. "Perguntou quanto era, gostou do ambiente, gostou do carinho das pessoas, gostou da comida. (Disse) 'Puxa, n�o est� t�o salgada, est� boa', estava com bom paladar. Gostou."

Foi uma visita r�pida. Rep�rteres, isolados em um balc�o no segundo andar, a acompanharam de longe e de cima. Tensa, a assessoria da campanha chegou a cogitar permitir que fot�grafos e cinegrafistas s� registrassem a chegada da candidata e, durante a refei��o, ficassem do lado de fora. Aparentemente, havia preocupa��o de evitar que a presidente fosse filmada enquanto comia. Mas foi imposs�vel retirar os profissionais de imagem do "curral" montado ao lado da mesa onde a presidente se sentou, ladeada por Garotinho e pela candidata ao Senado Lilian S� (PROS). Apelos de uma assessora para que sa�ssem foram ignorados. A mesa da presidente foi cercada por seguran�as, ilhados por eleitores que queriam falar com Dilma ou fazer "selfies" com a candidata.

Moeda

Ao chegar, Dilma ganhou uma moeda de R$ 1 da ex-governadora Rosinha Garotinho para pagar a refei��o, segundo a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR). �s 12h25, entrou no restaurante e come�ou a cumprimentar funcion�rios e usu�rios do restaurante. Depois, pegou sua bandeja e entrou na fila. O ambiente alegre contrastava com o tom tr�gico do trecho da Carta-Testamento de Vargas, deixada pelo presidente ao se matar em 24 de agosto de 1954 e reproduzido abaixo da foto que adorna o restaurante. "Ao �dio respondo com o perd�o. E aos que pensam que me derrotaram respondo com minha vit�ria. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo n�o mais ser� escravo de ningu�m."

A presidente deixou no prato parte da ab�bora. N�o tinha se servido da sobremesa, uma fatia de mel�o. �s 12h55 j� estava de p�, indo embora. Depois que Dilma se foi, Garotinho afirmou que n�o daria conselhos a uma presidente, diante da ascens�o de Marina Silva (PSB). "O melhor conselho que algu�m d� a algu�m nesta hora � n�o se apavorar com nada, ter calma" disse. "Se eu fosse ouvir muitas pessoas, nem teria sido candidato. Quem rejeita hoje pode apoiar amanh�. Tudo muda. Quem at� ontem era A�cio (Neves, presidenci�vel do PSDB) j� n�o � mais. Tudo pode acontecer. Quem podia prever a fatalidade que aconteceu com Eduardo Campos?". Lembrou que Dilma dever� voltar ao Rio para outros eventos, com os demais candidatos ao governo que a apoiam.

"Acho que agora ela deve cumprir uma agenda com o Lindbergh (Farias, candidato do PT), deve cumprir uma agenda com o (Marcelo) Crivella (candidato do PRB) e deve voltar ao Rio para aparecer com o (governador e concorrente � reelei��o pelo PMDB Luiz Fernando) Pez�o no meio do povo, porque o Pez�o a escondeu em uma churrascaria", ironizou, lembrando o evento do peemedebista com Dilma e prefeitos em 24 de julho, na Baixada Fluminense. "Acho que aqui ela viu (no restaurante popular) muito mais povo que na churrascaria, com os prefeitos".


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