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Estado de Minas

A�cio: cortarei cerca de 7 mil cargos comissionados


postado em 27/08/2014 20:37 / atualizado em 27/08/2014 20:46

Em sabatina realizada nesta quarta-feira no Grupo Estado, na s�rie "Entrevistas Estad�o", o candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, admitiu, pela primeira vez, que se for eleito neste pleito cortar� cerca de sete mil cargos comissionados. O tucano evitou entrar em detalhes sobre sua proposta de redu��o da m�quina p�blica, como vem defendendo nesta campanha. Indagado sobre quais minist�rios iria cortar, o tucano disse que est� desenhando essa proposta com o ex-governador mineiro e candidato ao Senado pelo PSDB de Minas Gerais, Antonio Anastasia, um de seus principais colaboradores na formula��o de seu programa de governo.

A�cio n�o entrou em detalhes com rela��o aos minist�rios, mas criticou o loteamento de cargos que, segundo ele, toma conta da Esplanada dos Minist�rios na gest�o da presidente e candidata � reelei��o pelo PT, Dilma Rousseff, dizendo que at� ele sabe colocar uma minhoca no anzol melhor do que o atual ministro dessa pasta (numa refer�ncia ao atual titular do Minist�rio da Pesca, o senador Eduardo Lopes, do PRB do Rio de Janeiro, que entrou no lugar de Marcelo Crivella, que disputa o governo fluminense). Contudo, com rela��o ao n�mero de cargos comissionados, destacou que dos 22 mil postos existentes hoje no governo Dilma, "um ter�o � dispens�vel". Questionado se cortaria ent�o cerca de 7 mil vagas, A�cio confirmou: "� alguma coisa em torno disso."

E fez quest�o de ressaltar, mais uma vez, que o "desenho" desses cortes ainda est� sendo feito. Ao falar do n�mero de minist�rios, voltou a dizer que acredita que o Pa�s pode ter "metade" dos atuais 39 minist�rios. "Metade desse n�mero de minist�rios seria uma coisa razo�vel", afirmou. Para A�cio, n�o h� como ser eficiente com um n�mero t�o alto de ministros. "Tem ministros que s�o chefes de ministros", disse. "Alguns s� veem a Dilma nos debates, na TV. N�o encontram no dia a dia. N�o acho nem que seja m� vontade dela, � que � humanamente imposs�vel (lidar diariamente com tanto ministro)".

Petrobras

Ele criticou a condu��o da pol�tica econ�mica, a "criminosa omiss�o" na �rea da seguran�a p�blica e problemas em outros setores, incluindo as gest�es de empresas como Petrobras e Eletrobras. Ao falar da proposta de reforma tribut�ria, A�cio disse estar "convicto" que vencer� as elei��es e implantar� as reformas necess�rias ao crescimento do Pa�s. "Este ano tivemos um aumento de 15% dos gastos correntes do governo", disse, ressaltando que tem o compromisso de simplificar a �rea tribut�ria e vai reduzir os gastos do governo.

Maconha

Ele disse que respeita as opini�es do ex-presidente FHC sobre a descriminaliza��o do uso da maconha, mas se disse contr�rio � proposta, afirmando que n�o acha que o Brasil deva ser cobaia neste sentido. "FHC pode falar o que ele quiser, mas sou contr�rio � proposta."

Na sabatina, A�cio defendeu a proposta do senador e seu candidato a vice, Aloysio Nunes Ferreira, de redu��o da maioridade penal. "A utiliza��o do menor em crime virou uma verdadeira ind�stria", justificou, destacando que � preciso ser proativo nesse tema.

Mercosul

Sobre o Mercosul, o presidenci�vel tucano criticou o alinhamento estrat�gico promovido pelo governo petista. "O artigo mais valioso da pol�tica � o tempo", frisou, destacando que a atual gest�o perdeu muito tempo e n�o fez acordos comerciais com parceiros estrat�gicos. "A incapacidade do atual governo de ter uma pol�tica externa pragm�tica nos trouxe enorme preju�zo."

No final da sabatina, disse que o PT teve acertos e citou dois principais: a manuten��o dos pilares macroecon�micos e a amplia��o dos programas sociais de transfer�ncia de renda. Nos elogios, dirigidos � gest�o Lula, lembrou que essas conquistas foram iniciadas no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. O candidato voltou a dirigir cr�ticas � gest�o Dilma Rousseff, dizendo que o atual modelo est� esgotado e � preciso mudar a condu��o do Pa�s.


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