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Estado de Minas

Marina e A�cio fazem campanha no RJ no fim de semana


postado em 29/08/2014 20:01 / atualizado em 29/08/2014 20:07

Considerado Estado-chave pelos candidatos de oposi��o na disputa presidencial, por causa do eleitorado simp�tico a "novidades", o Rio de Janeiro est� no foco de Marina Silva (PSB) e A�cio Neves (PSDB) neste fim de semana. Na tentativa de consolidar a onda em seu favor desde que assumiu a candidatura no lugar de Eduardo Campos, que morreu em um acidente a�reo no dia 13, Marina visita neste s�bado (30) a favela da Rocinha ao lado do deputado e ex-jogador Rom�rio (PSB), favorito na disputa pelo Senado. No fim da tarde, tem encontro com jovens, base importante da Rede Sustentabilidade, liderada pela ex-ministra e ex-senadora.

No dia seguinte, domingo(31), A�cio faz a quinta agenda no Rio em duas semanas, em um esfor�o para estancar a queda nas inten��es de votos dos fluminenses desde a entrada de Marina na disputa. "Rom�rio queria levar Marina a uma comunidade e escolheu a Rocinha. Eles est�o juntos na campanha. J� a juventude tem afinidade com Marina desde a campanha de 2010 e do in�cio da Rede. Mas, quando Marina foi para o PSB, parte dos jovens se afastou, n�o entendeu o movimento. Agora se reaproximou, pede material de campanha. Os jovens t�m tempo dispon�vel para se envolver na campanha, t�m g�s renovado, expressam a emo��o desta candidatura", diz o porta voz da Rede no Rio e integrante da executiva nacional, Carlos Painel. Marina filiou-se ao PSB em outubro passado, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vetou a cria��o da Rede.

Segundo pesquisa divulgada na �ltima ter�a-feira pelo Ibope, com entrevistas entre 23 e 25 de agosto, Marina chegou a 30% de inten��es de voto no Estado, oito pontos atr�s da presidente Dilma Rousseff. Eduardo Campos tinha apenas 5% no Ibope em pesquisa feita entre os dias 26 e 28 de julho. A�cio perdeu quatro pontos e Dilma subiu tr�s.

Deputado federal candidato � reelei��o, o tucano Ot�vio Leite diz que os pol�ticos est�o em fase de "aguardar a decanta��o do furac�o que passou at� que as coisas fiquem mais claras". Em rela��o ao eleitorado, afirma: "As ruas est�o t�midas, introspectivas". Por isso, considera crucial a presen�a constante de A�cio em atividades de campanha no Rio. O candidato do PSDB participar� de um jogo de futebol na Barra da Tijuca no domingo.

Presidente do PSD-RJ, um dos partidos da base de A�cio no Estado, o ex-deputado e candidato a uma vaga na C�mara Indio da Costa lembra que "A�cio j� era o candidato com mais atividades no Rio" e destaca que o tucano ainda n�o � totalmente conhecido do eleitorado, ao contr�rio de Dilma e Marina.

"O momento � muito mais de como��o do que de consolida��o do quadro. � hora de estar nas ruas. N�o de bater (na advers�ria do PSB), mas de mostrar propostas", afirma Indio, candidato a vice-presidente em 2010 na chapa de Jos� Serra. Naquele ano, Marina teve 31,5% dos votos fluminenses e ficou em segundo lugar, na frente de Serra. O esfor�o de Marina � consolidar e ampliar este eleitorado, enquanto A�cio procura sensibilizar uma fatia deste universo, em especial de renda e escolaridade mais alta, com o discurso de que � a "mudan�a segura", enquanto Marina n�o apresenta "propostas objetivas".

A dif�cil situa��o de A�cio no Rio fragilizou o movimento "Aez�o", que prega o voto conjunto em A�cio e no governador Luiz Fernando Pez�o (PMDB) e foi criado por uma dissid�ncia do PMDB-RJ em rea��o � candidatura pr�pria do PT para o governo do Rio. Muitos peemedebistas t�m se voltado para suas pr�prias campanhas e a de Pez�o e dividem material de campanha entre Dilma e A�cio, com o argumento de que fazem "dobradinhas" com aliados dos dois candidatos. "� preciso ter sangue frio at� que tudo se acomode de novo", diz o fundador do Aez�o, o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, coordenador da campanha de A�cio no Rio.


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