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Estado de Minas

PSDB nega falta de empenho por candidatura A�cio em S�o Paulo


postado em 01/09/2014 16:37 / atualizado em 01/09/2014 16:41

Ultrapassado por Marina Silva (PSB) nas �ltimas pesquisas de inten��o de voto, o tucano A�cio Neves convive com uma grande desvantagem em S�o Paulo, maior col�gio eleitoral do Pa�s e estado governado por seu partido h� vinte anos. A �ltima pesquisa Ibope, que consolidou Marina no segundo lugar no Pa�s, mostrou que, em S�o Paulo, A�cio n�o lidera a disputa sequer entre os eleitores de seu correligion�rio Geraldo Alckmin, que tem 50% das inten��es de voto para o governo estadual.

Entre os eleitores de Alckmin, � Marina Silva a mais bem colocada, com 37% das inten��es - mesmo que ela tenha se negado a seguir a alian�a firmada por seu partido para apoiar o tucano. No mesmo universo, A�cio tem 28% e Dilma, 26%, um empate t�cnico. "Tenho muita confian�a de que vamos ter um �timo resultado em S�o Paulo, quanto mais as pessoas conhecerem as nossas propostas, mais pr�ximos da vit�ria n�s estaremos. � o tempo de dizer o que n�s representamos", disse A�cio ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, ap�s a divulga��o da pesquisa.

Na pesquisa estadual, e considerando n�o apenas os eleitores de Alckmin, o desempenho de A�cio � ainda pior. O senador, primeiro candidato n�o paulista a se candidatar � Presid�ncia pelo partido, aparece em terceiro lugar, com 19%, atr�s de Dilma Rousseff, que tem 23%, e de Marina, com 35%. "A grande maioria do eleitorado n�o vota no partido e sim nos candidatos. Portanto, o fato de o PSDB estar h� tanto tempo governando SP n�o � garantia de que A�cio ter� o mesmo desempenho do governador Geraldo Alckmin", afirma M�rcia Cavallari, diretora do Ibope Intelig�ncia.

Apesar da confian�a demonstrada pelo tucano de que o tempo o ajudar� no Estado ber�o de seu partido, A�cio perdeu espa�o depois da entrada de Marina na disputa. Em pesquisa feita no final de julho, ele tinha 25% dos votos, seis pontos porcentuais a mais do que na de agosto. O presidente estadual do PSDB atribui a queda a uma instabilidade criada pela morte de Eduardo Campos e a entrada de Marina. "A Marina Silva ficou duas semanas na m�dia em exposi��o permanente e se apresentou agora como substituta do Eduardo. At� decantar esse processo de como��o e expectativa, existem vari�veis que distorceram temporariamente o quadro da campanha", justifica o presidente do PSDB-SP, Duarte Nogueira.

O engajamento do PSDB paulista na campanha do mineiro A�cio Neves esteve em d�vida em v�rias oportunidades durante o processo de escolha do candidato tucano. Desde o in�cio da campanha, A�cio tem vindo a S�o Paulo com frequ�ncia. O comit� central fica na capital e a escolha de um vice paulista foi vista como uma tentativa de aproxima��o com o maior col�gio eleitoral do Pa�s, onde os candidatos � Presid�ncia do PSDB t�m historicamente um bom desempenho. "Ele n�o � de S�o Paulo, depende que os tucanos do estado o alavanquem. E gente n�o percebe uma ades�o inquestion�vel do PSDB � campanha nele", analisa o cientista pol�tico e professor da Funda��o Get�lio Vargas Marco Ant�nio Carvalho Teixeira.

O clima entre as campanhas de Alckmin e A�cio piorou depois que o governador exibiu em seu programa eleitoral um depoimento de Beto Albuquerque, vice na chapa de Marina. O PSB apoia Alckmin e disputa a Presid�ncia com A�cio. A despeito do princ�pio de crise, Duarte Nogueira garante que n�o h� falta de empenho. "Como as coliga��es n�o s�o fechadas, essas coisas acontecem, essa � a regra atual do jogo. � natural que se tenha uma opini�o aqui ou acol� contestando um gesto. Mas ningu�m tem a menor d�vida de que estamos extremamente juntos e unidos. O candidato do Geraldo e de todos n�s � o A�cio Neves", afirmou, negando que o fato de A�cio ser mineiro o atrapalhe na disputa.


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