Na sess�o final de perguntas curtas da entrevista ao G1, chamada de "pinga fogo", a presidenci�vel Marina Silva (PSB) n�o respondeu diretamente ser favor�vel ou contra a ado��o de crian�as por casais homossexuais. "O olhar � para a crian�a, a crian�a deve ser acolhida, respeitando-se crit�rios da Justi�a aplicados para todos", afirmou.
Petrobras
A presidenci�vel do PSB, Marina Silva, voltou a dizer que pretende acabar com a distribui��o de cargos em empresas estatais se for eleita. Questionada especificamente sobre a Petrobras, Marina criticou a gest�o feita pelo governo de Dilma Rousseff (PT) na estatal. "A Petrobras � uma empresa respeitada no mundo e no Brasil e, infelizmente, sofreu neste governo o que h� de pior", disse, citando a desvaloriza��o da empresa em valor de mercado e o crescimento de seu endividamento.
A candidata refor�ou que, como j� estabelecido antes da morte de Eduardo Campos, est� mantido o compromisso de fazer nomea��es para estatais e ag�ncias reguladoras com base em crit�rios de compet�ncia.
Marina disse que os ataques de advers�rios que assumem que ela tirar� recursos do pr�-sal s�o falsos. A candidata afirma que o pr�-sal � estrat�gico justamente para gerar recursos a serem investidos em educa��o e tecnologia e consequente desenvolvimento de uma matriz energ�tica mais diversificada e mais limpa. "N�o h� necessidade de tirar recursos do pr�-sal para o setor do etanol. Os recursos para o pr�-sal ser�o mantidos."
Mandela
Marina disse ter como grande fonte de inspira��o Nelson Mandela, que presidiu a �frica do Sul e terminou com o regime de apartheid sem precisar concorrer a um segundo mandato. "Ele n�o buscou um segundo mandato e continuou como figura pol�tica", disse a candidata em entrevista ao G1.
Marina criticou posturas adotadas pelo PSDB e pelo PT que, segundo ela, assumiram a Presid�ncia com projetos de governo de 20 anos cada um. "Na democracia h� que se respeitar a altern�ncia do poder", defendeu, repetindo a promessa de n�o concorrer a um segundo governo em 2018, caso eleita este ano.
A candidata reafirmou que pretende governar com todos, com os bons quadros que existem em todas as legendas e com apoio da sociedade. Com essa argumenta��o, disse que ser� poss�vel aprovar a reforma pol�tica.