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Estado de Minas

CPMI/Petrobras: L�der do PPS quer ouvir Ildo Sauer


postado em 03/09/2014 18:37 / atualizado em 03/09/2014 18:57

O l�der do PPS na C�mara, Rubens Bueno (PR), defendeu nesta quarta-feira a aprova��o imediata de convoca��o, na CPI mista da Petrobras, do ex-diretor de G�s e Energia da estatal Ildo Sauer. Em entrevista, Sauer disse que o governo de coaliz�o do ex-presidente Lula permitiu que grupos de parlamentares se reunissem com dirigentes da estatal para obter "ajuda" e acusou a presidente Dilma Rousseff de "procurar um culpado sempre que aparece um problema".

O ex-diretor classificou de "piada" o argumento de Dilma de que aprovou a aquisi��o da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), quando presidia o conselho de administra��o da Petrobras, com base em um resumo executivo falho. Para Sauer, o projeto da refinaria n�o deu certo porque, por press�o de Dilma e Lula, o Revamp (moderniza��o) de Pasadena n�o foi feito. Ele disse que a decis�o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) que o incluiu entre os culpados por preju�zos com essa opera��o "passa longe" de ser t�cnico.

"A entrevista de Ildo Sauer refor�a o que j� alert�vamos na CPMI. O governo do PT aparelhou a maior empresa brasileira para que ela pudesse servir aos interesses escusos do PT e de seus aliados. N�o � � toa que a empresa sofreu enormes preju�zos e perdeu 50% de seu valor de mercado desde 2010. O depoimento dele na CPMI � fundamental para que possamos esmiu�ar os bastidores da interfer�ncia pol�tica dentro da Petrobras", disse o l�der do PPS, em nota, ao classificar como graves as acusa��es dele.

A oposi��o j� apresentou dois requerimentos para levar Sauer � CPI Mista, embora nenhum deles tenha sido apreciado. O primeiro, de convoca��o, � do senador M�rio Couto (PSDB-PA), e o segundo, de convite, do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). No caso do convite, ele n�o � obrigado a comparecer, diferentemente da convoca��o.

Ildo Sauer afirmou ainda que havia coment�rios dentro da estatal de que Lula estava impressionado com a contribui��o do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, preso na Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal. "Essa ajuda, suspeitamos, viria por meio de superfaturamento e desvios de dinheiro de obras da Petrobras. Esses recursos abasteceriam caixas de partidos governistas. Para trilhar o caminho desse dinheiro a CPMI precisa avan�ar na quebra do sigilo de empreiteiras e outras empresas que prestavam e ainda prestam servi�os para a Petrobras", defendeu.


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