(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Cardozo: Uni�o n�o deve ser banco na �rea de seguran�a


postado em 04/09/2014 13:49 / atualizado em 04/09/2014 14:07

S�o Paulo - O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, encampou a defesa da discuss�o da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para ampliar o papel do governo federal na articula��o da a�rea de seguran�a p�blica no Pa�s.

A PEC � uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), que deve ser enviada ao Congresso nas pr�ximas semanas. Ainda n�o h�, entretanto, detalhes do projeto anunciado pela petista no �ltimo dia 27 de agosto. A presidente Dilma ressaltou apenas que a PEC n�o deve alterar o papel das for�as de seguran�a, nem o papel das For�as Armadas assim como n�o deve tratar sobre piso salarial para agentes de seguran�a.

"A Uni�o n�o pode ser vista como um banco na �rea de seguran�a p�blica. Tem que ser vista como um indutor de boas pol�ticas. Uma mudan�a na Constitui��o legitimaria esse papel e daria a maior for�a para que a Uni�o pudesse, em conjunto com os Estados e munic�pios, tratar desse problema de maneira eficaz", afirmou Cardozo em entrevista ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

"De certa forma a perspectiva que anima essa reformula��o constitucional j� est� em pr�tica quando n�s fazemos opera��es integradas com papel ativo da Uni�o. A vis�o j� est� posta no nosso cotidiano", acrescentou o ministro ao fazer refer�ncia ao projeto piloto de integra��o dos agentes de seguran�a iniciado em nove Estados do Nordeste.

"Estamos fazendo a primeira experi�ncia com essa opera��o no Nordeste. Nove Estados com Centro Integrado de comando e controle atuando de forma integrada, todos juntos, dentro de uma mesma planifica��o. � uma primeira experi�ncia".

Antes do Nordeste, o projeto de integra��o entre as for�as policiais foi posto em pr�tica durante a Copa do Mundo do �ltimo m�s de julho. Uma primeira reuni�o entre os secret�rios de seguran�a dos Estados nordestinos foi realizada em dias depois do final do Mundial. Segundo o ministro, de l� para c� ainda n�o houve tempo, entretanto, para se verificar queda nos �ndices de criminalidade nas regi�es onde est� sendo desenvolvido o programa.

"Ainda � muito cedo para termos resultados. Mas tenho absoluta certeza de que quando dermos uma periodicidade a isso, dermos uma situa��o de nacionaliza��o, o crime organizado vai sofrer muito pelo novo tipo de comportamento que n�s estamos tendo. A seguran�a p�blica tem que ser ativa, n�o tem que ser reativa. Tem que ir frente, combater o crime organizado asfixiando as organiza��es criminosas", afirmou.

Apesar da iniciativa, o ministro acredita que n�o haver� tempo, at� o final desse governo, para que a integra��o dos agentes de seguran�a alcance todos os Estados do Pa�s. "Acho que � imposs�vel que n�s consigamos nesse pouco tempo. Precisamos dedicar um pr�ximo per�odo para que todos os Estados tenham centro nacionais de comando e controle, para que essa cultura da integra��o seja colocada como meta e pressuposto de uma boa seguran�a p�blica do pa�s.

Se n�s no final de governo conseguimos demonstrar isso com essas opera��es no Nordeste, n�s vamos enraizar no Pa�s, pela primeira vez na nossa hist�ria, a ideia de uma seguran�a p�blica de Estado, que independe de governos, disputas corporativas, disputas pol�ticas", avaliou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)