Bras�lia - Integrante da coordena��o de campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, afirmou nesta sexta-feira, 05, n�o haver nenhuma previs�o para que ele deixe a pasta e passe a integrar o grupo que coordena a campanha deste ano que busca a reelei��o de Dilma.
"Se obviamente for solicitado a participar da coordena��o da campanha n�o terei nenhuma preocupa��o em me licenciar e fazer. Mas creio que isso n�o ser� necess�rio", completou.
Sem contar com a participa��o de Cardozo, a presidente Dilma montou uma for�a-tarefa para desconstruir a candidatura de Marina Silva (PSB), sua principal advers�ria at� agora. A partir da semana que vem, os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presid�ncia), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agr�rio) e Ricardo Berzoini (Rela��es Institucionais) devem se afastar do governo para integrar a coordena��o da campanha de Dilma e ajudar a presidente a conquistar apoio em setores onde ela enfrenta resist�ncia, como a Igreja Cat�lica e o agroneg�cio.
Brasil Integrado
O ministro divulgou nesta sexta-feira alguns dados da primeira opera��o do projeto piloto Brasil Integrado - A��o Nordeste. De acordo com o Minist�rio da Justi�a, em tr�s dias de opera��o (2,3 e 4 de setembro), foram feitas mais de 67 mil abordagens e 984 barreiras policiais, resultando na apreens�o de 5,2 toneladas de explosivos, 1.405 muni��es, 107 armas de fogo e 166 ve�culos, al�m de 374 pris�es.
Durante a opera��o, em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado, os roubos a banco registraram queda de 98,63%, o homic�dio doloso teve redu��o de 25,23% e o roubo veicular caiu 32,20%.
Participaram das a��es agentes da Policia Militar, Pol�cia Civil, Pol�cia Federal, Pol�cia Rodovi�ria Federal, Corpo de Bombeiros e Ex�rcito. Antes do projeto piloto ser realizado nos Estados do Nordeste, o as iniciativas de integra��o entre as for�as policiais foram colocadas em pr�tica durante a Copa do Mundo, no �ltimo m�s de julho.
Segundo o ministro, a ideia � fazer novas opera��es nas fronteiras at� o final do ano. Ele n�o deu, entretanto, previs�o de quando o projeto dever� ser expandido para todo o Pa�s. Cardozo n�o descartou, por�m, que a iniciativa possa ser usada pela campanha � reelei��o da presidente Dilma.
"Essa � uma opera��o que envolveu todos os Estados, aquelas candidaturas proporcionais e majorit�rias que quiserem defender esse tipo de postura, que utilizem. � publico. Claro que quem achar que a integra��o � uma alternativa, deve utilizar, deve defender, e quem achar que est� errado, que ataque. � pr�prio da democracia", ressaltou.