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Estado de Minas

Em com�cio no Recife, Dilma critica Marina indiretamente


postado em 05/09/2014 00:19 / atualizado em 05/09/2014 10:58

A presidente Dilma Rousseff criticou, indiretamente, a candidata do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Marina Silva, durante com�cio na noite desta quinta-feira no Recife. A petista condenou, sem citar nomes, o programa econ�mico dos advers�rios ao dizer que a oposi��o quer implantar "a receita que quebrou o Pa�s por tr�s vezes" e disse ainda que a popula��o n�o pode "aceitar os que negociam o emprego e o sal�rio numa falsa pol�tica, sem sustenta��o".


"Vamos ter de entender que a verdade vai vencer a mentira, a desinforma��o e a cara de pau, porque tem muita cara de pau por a�". Marina foi novamente atacada quando a presidente criticou os "que viram a casaca" e "dizem uma coisa hoje e outra amanh�".

Ao usar a frase deixada pelo ex-governador e ex-presidenci�vel Eduardo Campos (PSB) na noite anterior � sua morte, no dia 13 de agosto, "n�o vamos desistir do Brasil", Dilma disse nunca ter desistido do Pa�s. "N�o desisti do Brasil nem quando fui presa e torturada, porque este Pa�s � muito maior que um bando de ditadores", disse aos gritos da multid�o "Dilma guerreira do povo brasileiro."

"N�o mudamos de lado, nem de compromisso", destacou, ao observar que para fazer um programa de governo, "tem de fazer, tem de teimar, n�o desistir, ter convic��o e enfrentar os pessimistas".

No seu discurso, para um p�blico estimado em mais de 20 mil pessoas no bairro de Bras�lia Teimosa, segundo os organizadores, a candidata � reelei��o reiterou que "todos os que colocam o pr�-sal sob suspei��o e falam que n�o tem de ser prioridade" est�o contra a implanta��o dos estaleiros em Pernambuco e que n�o desejam que a educa��o no Pa�s avance.

Maior atra��o do com�cio, o ex-presidente Lula afirmou que a maior diferen�a entre Dilma e a "oposi��o que n�o tem a responsabilidade de governar" � que ela, no cargo de presidente, "n�o tem de achar, n�o tem de pensar, nem tem de acreditar, ela tem de fazer, e fazer, e fazer". Lula pregou tamb�m a realiza��o de uma reforma pol�tica.

"A principal [reforma] que se precisa fazer no Pa�s", discursou, ao pedir a todos para antes de deixarem o local, ao final do evento, votar se aprovavam - ou n�o - uma assembleia nacional constituinte exclusiva para a reforma pol�tica. "Depois da reforma pol�tica, haver� facilidade para fazer outras reformas no Pa�s."

Palanque

O evento visou a refor�ar as candidaturas de Dilma � reelei��o e de Armando Monteiro Neto (PTB) ao governo estadual, frente ao avan�o das candidaturas do PSB depois da morte de Eduardo Campos - Marina Silva para presidente e Paulo C�mara para governador de Pernambuco. Monteiro Neto aparecia como franco favorito, mas C�mara encostou e, de acordo com a �ltima pesquisa Datafolha, divulgada na madrugada de hoje, os dois est�o empatados com 36% da prefer�ncia do eleitorado cada um.

Lula fez quest�o de usar o seu bord�o "nunca antes na historia do Brasil", para dizer que Pernambuco nunca recebeu tanto dinheiro do governo federal como nos governos Lula e Dilma, devido � escolha em favor do povo e contra a desigualdade social.

"Tenho consci�ncia do que fizemos e que falta fazer muito", reconheceu Lula, ao afirmar que ele e Dilma apenas come�aram a fazer aquilo que os outros n�o se dispuseram. "� apenas o come�o de uma trajet�ria", observou ao citar os feitos dos governos petistas na educa��o, na qualifica��o profissional, no crescimento da economia, no enfrentamento de uma crise econ�mica internacional sem desempregar.

Sob os gritos de "Lula guerreiro do povo brasileiro", o ex-presidente foi ovacionado e se aproximou do alambrado que o separava da multid�o, para abra�ar e cumprimentar.


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