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Estado de Minas

Filhos do seringal Baga�o ficam sem 'santinho'


postado em 05/09/2014 10:37 / atualizado em 05/09/2014 11:11

S� alcan�ado em v�rios pontos por sacolejantes estradas de terra, rodeadas de pastos e pouca floresta, o antigo seringal Baga�o, nos arredores de Rio Branco, � o ber�o de Marina Silva e de sua carreira pol�tica, mas ainda n�o viu a campanha dela acontecer. Ali n�o s�o poucos os moradores que declaram voto na ex-ministra do Meio Ambiente, na esperan�a de que, sendo filha da terra, ela resolva problemas hist�ricos, como a regulariza��o fundi�ria, ainda pendente.

Mas ainda n�o sabem que n�mero apertar na urna. “N�o vieram trazer os santinhos”, diz Maria do Carmo de Oliveira, de 50 anos, moradora e presidente da Associa��o Gleba Gaivota, que representa 60 fam�lias. Na comunidade �s margens do Rio Acre, em que a presidenci�vel do PSB viveu at� os 16 anos, sobressai na paisagem a propaganda de candidatos da coliga��o local do PT, ao lado de uma sorridente Dilma Rousseff. “Pol�tica, aqui, tem direto, mas ningu�m veio pedir voto para Marina”, diz Benedita Menezes, de 56 anos. Na cerca de casa, ela pendurou propaganda de Dilma. Questionada, explicou: “O deputado trouxe aqui e n�o podia fazer ofensa com ele.”

No Baga�o, uma conquista recente � a energia, ligada em algumas casas somente a partir de 2008, por meio do programa Luz para Todos. Mas � a Marina, e n�o � candidata do PT, que muita gente atribui a benfeitoria. O maior desafio agora � o assentamento de fam�lias que ainda n�o conseguiram o registro das terras em que vivem, processo emperrado por imbr�glio com o Banco do Brasil. “Sem o papel, n�o temos direito a um financiamento do governo”, diz Francisco Ribeiro de Ara�jo, de 59 anos, ex-seringueiro que declara voto em Marina, mas n�o sabe o n�mero dela.

Vice-governador do Acre e candidato do PSB � C�mara, C�sar Messias diz que falta dinheiro e as pe�as de campanha dispon�veis t�m Eduardo Campos, morto num acidente avi�o em agosto, como cabe�a de chapa. “Da Executiva Nacional, n�o recebemos nada. Do nosso caixa, tivemos entre R$ 80 mil e R$ 100 mil.” 


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