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Estado de Minas

PSDB diz que Brasil n�o � 'para quem copia e cola'


postado em 05/09/2014 12:37 / atualizado em 05/09/2014 12:51

O PSDB publicou um artigo no qual faz duras cr�ticas �s constantes mudan�as no programa de governo da candidata do PSB � Presid�ncia, Marina Silva, lan�ado exatamente h� uma semana. Com o t�tulo "Padr�o Copia e Cola", a an�lise feita pelo Instituto Teot�nio Vilela, �rg�o de estudos e forma��o pol�tica dos tucanos, afirma que o documento "est� recheado de contradi��es, convic��es que mais parecem de crist�os novos e at� pl�gios".

O texto menciona que o cap�tulo sobre direitos humanos ocupa apenas tr�s p�ginas, mas, entre suas dez propostas, "tem quatro integralmente copiadas do Plano Nacional de Direitos Humanos publicado em maio de 2002 pelo governo Fernando Henrique". "Nada contra algu�m que se inspira em boas pr�ticas adotadas por governos de diferentes partidos, uma vez que � isso que tamb�m caracteriza boas pol�ticas. Mas da� a reproduzir propostas sem sequer atribuir cr�dito � fonte original vai imensa dist�ncia. Nem em col�gios admite-se o copia e cola", afirma.

O artigo afirma ainda que o programa tamb�m peca pela inconsist�ncia. Cita o fato de que, menos de 24 horas depois de ser divulgado, j� suscitaram duas erratas, revisando pontos de vista da campanha de Marina sobre temas LGBT e sobre o aumento da participa��o da energia nuclear na matriz brasileira. O texto dos tucanos foi divulgado na quarta-feira (3), um dia antes de um site do PT tamb�m acusar o programa de governo de Marina de ser um "pl�gio" de um artigo acad�mico publicado em 2011 na Revista USP. "Pairam d�vidas tamb�m sobre as reais convic��es da candidata do PSB acerca da receita a ser seguida para enfrentar os graves problemas econ�micos por que passa o pa�s, arrastado para o buraco pela fracassada pol�tica empreendida desde 2011 por Dilma Rousseff", argumenta.

O texto aponta incongru�ncias de Marina, como o fato de ela agora defender o combate � infla��o, embora tenha feito, como integrante do PT, "ferrenha oposi��o ao Plano Real", que estabilizou a economia do Pa�s. Cita ainda que ela manifesta "apoio incondicional" aos ditames da responsabilidade fiscal, mas votou em 2001 como senadora do PT contra a Lei de Responsabilidade Fiscal no Congresso. "N�o satisfeitos com a aprova��o da Lei de Responsabilidade Fiscal, tanto o PT quanto o atual partido da senadora, o PSB, foram ao Supremo tentar derrubar o que o Congresso havia aprovado. Felizmente, sem sucesso", diz.

O artigo diz que programas de governo que n�o entregam o que prometem s�o comuns na pol�tica e cita o apresentado pela candidata � reelei��o Dilma Rousseff. O texto finaliza: "O Pa�s quer mudar a partir de 2015. Mas esta mudan�a tem de vir com seguran�a, com consist�ncia, pelas m�os de quem tem reais condi��es de formar um time de peso para vencer os muitos desafios que despontam no horizonte. O Brasil n�o � para amadores, nem para quem copia e cola para tentar passar no teste das urnas."


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