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Estado de Minas

Programa do PSB n�o ser� alterado, apesar de acusa��es


postado em 05/09/2014 20:31 / atualizado em 05/09/2014 21:02

Bras�lia, 05 - Acusada de "plagiadora" pelos advers�rios na corrida presidencial, os integrantes da campanha da candidata do PSB, Marina Silva, afirmaram nesta sexta-feira, 5, que n�o v�o mudar o programa de governo exatamente uma semana ap�s ter sido apresentado. O texto, que j� passou por duas "erratas" um dia ap�s ter sido divulgado, tem sido alvejado pelas candidaturas do tucano A�cio Neves e da petista Dilma Rousseff por se valer de informa��es j� utilizadas anteriormente. Ambos os lados querem desgastar por meio do programa a candidatura de Marina, que, com estardalha�o, disse ter feito uma consulta � sociedade.

Nesta sexta-feira, 5, um site do PT acusou o programa de copiar propostas de Lula na �poca de sua reelei��o. O texto, publicado na p�gina Muda Mais, criada pelo partido para defender um novo mandato da presidente Dilma Rousseff, chama Marina de "candidata ctrl C + ctrl V", express�o usada na inform�tica para designar que algo foi copiado e colado.

Na quinta, 4, o mesmo site j� havia divulgado que o programa da candidata do PSB para a �rea de energia de ser um "pl�gio" de um artigo publicado em 2011 pela Revista USP (Universidade de S�o Paulo). Em artigo publicado na quarta-feira, 3, com o t�tulo "Padr�o Copia e Cola", o PSDB afirma que o documento "est� recheado de contradi��es, convic��es que mais parecem de crist�os novos e at� pl�gios". Ao final, os tucanos fazem uma cr�tica dura � Marina. "O Brasil n�o � para amadores, nem para quem copia e cola para tentar passar no teste das urnas."

Neca Set�bal, uma das respons�veis pelo programa de governo da candidata � Presid�ncia da Rep�blica Marina Silva (PSB), disse que a campanha n�o far� revis�o das propostas apresentadas no documento. Apesar das acusa��es de pl�gio, a coordenadora nega que a candidatura tenha copiado outras propostas e considera as cr�ticas inconsistentes. "O programa traz conquistas da sociedade. N�o vamos mudar nenhuma linha disso", declarou.

Aliada de Marina desde a campanha presidencial de 2010 pelo PV, Neca afirmou que o objetivo do programa de governo do PSB � manter e incorporar conquistas da sociedade e que n�o h� motivo para revisar o documento lan�ado h� uma semana. "N�s assumimos todas as propostas", enfatizou.

A coordenadora avalia que os advers�rios fazem "cr�tica pela cr�tica" porque n�o apresentaram um programa de governo e ironiza os petistas, que est�o promovendo um "pente fino" no programa de Marina. "Pela primeira vez todo mundo est� lendo um programa em detalhe", considerou. "Estamos fazendo as outras candidaturas se mexerem", concordou Bazileu Margarido, um dos respons�veis pelo comit� financeiro da candidatura.

O discurso geral na campanha do PSB � que o programa de governo reconhece os avan�os de pol�ticas p�blicas dos governos de Fernando Henrique Cardoso - como o Programa Nacional de Direitos Humanos - e de Luiz In�cio Lula da Silva - que pregou a amplia��o do Sistema de Atendimento M�vel de Urg�ncia (SAMU).

Os aliados de Marina recha�am a afirma��o de que a candidata fez "CTRL C + CTRL V", dizem que o documento absorveu demandas sociais e reafirmam que as men��es n�o s�o "c�pias de teses acad�micas". "S�o documentos p�blicos, pol�ticas p�blicas que sempre fizemos quest�o de reafirmar", afirmou Bazileu. O uso no programa de governo de trecho do discurso de Marina feito h� quatro anos em Nova York � classificado como natural pelo apoiador. "� �bvio (que podemos usar o discurso). Mostra que ela mant�m as mesmas posi��es que tinha antes", concluiu.

O secret�rio nacional de Organiza��o do PPL, Miguel Manso, afirmou que n�o h� motivos para reescrever as propostas incorporadas pelo programa. "O programa est� incorporando ideias. Por que vamos inventar outra forma de escrever?", afirmou.

Os partidos da coliga��o negam preocupa��o com a possibilidade de Marina "desidratar" nas pesquisas de inten��o de voto em virtude dos ataques advers�rios acusando-a de plagiadora. "Voc�s v�o achar coisinhas ali e aqui, mas s�o conquistas da sociedade. Eles (advers�rios) n�o t�m nenhuma propriedade sobre isso (demandas sociais)", refor�ou Neca.

Os aliados avaliam que as chances reais de vencer a sucess�o a torna alvo preferencial de petistas e tucanos. "� coisa de quem est� completamente desesperado", disse a coordenadora. O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), criticou a estrat�gia dos tucanos. "Isso � um erro. N�s temos um advers�rio comum e o PSDB est� fazendo o jogo do PT de desconstruir Marina", completou.


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