O ex-governador do Rio S�rgio Cabral (PMDB) afirmou neste s�bado (6), por meio de sua assessoria de imprensa, que a rela��o do governo com Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras preso na Opera��o Lava Jato, era "institucional". O nome de Cabral, segundo a revista Veja desta semana, aparece no depoimento de Costa � Pol�cia Federal como um dos beneficiados de um grande esquema de corrup��o na estatal.
Cabral questiona em qual afirma��o de Costa seu nome � mencionado, uma vez que ainda n�o foram divulgadas acusa��es contextualizadas feitas por ele � PF. Investigado por participa��o de um esquema de lavagem de dinheiro e corrup��o na Petrobras que teria movimentado R$ 10 bilh�es, o ex-diretor se beneficiou de um acordo de dela��o premiada.
Vaccari Neto nega acusa��es
O secret�rio nacional de finan�as do PT, Jo�o Vaccari Neto, tamb�m negou as acusa��es do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Em nota, Vaccari diz que nunca tratou de assunto relativo ao PT com Costa. "Assim, � absolutamente mentirosa a declara��o de que tenha havido qualquer tratativa, seja pessoal, por e-mail ou mesmo telef�nica, com o referido senhor a respeito de doa��es financeiras ou qualquer outro assim", diz em nota.
Vaccari diz ainda que nunca esteve na sede da Petrobras e que n�o visita empresas estatais, pois elas s�o proibidas de fazer doa��es eleitorais. O petista afirmou tamb�m que todas as contas do partido S�o "apresentadas em detalhes" aos �rg�os respons�veis pela fiscaliza��o. De acordo com reportagem da revista Veja deste s�bado, Costa teria atribu�do a Vaccari o papel de "ponte" no pagamento de propina por empreiteiras contratadas pela Petrobras aos partidos da base aliada do governo.