
Bras�lia – Um dia depois de defender o ex-companheiro de chapa Eduardo Campos das acusa��es de envolvimento com o suposto esquema de propina na Petrobras, a candidata � Presid�ncia Marina Silva (PSB) elevou o tom contra os advers�rios. Ela associou a cita��o do nome de Campos � s�rie de “mentiras” que circulam sobre o posicionamento dela acerca do pr�-sal. “Na campanha eleitoral, sou caluniada e acusada de ser contra este patrim�nio do Brasil. Enquanto essa mentira � alardeada por todos os meios, a Petrobras � destru�da pelo uso pol�tico, o apadrinhamento e a corrup��o”, reclamou a candidata do PSB, durante caminhada no Parque da Independ�ncia, em S�o Paulo.
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Em refer�ncia a Campos, a ex-senadora acreana disse confiar nas investiga��es. “Vamos reagir conversando com as pessoas e fazendo tudo at� com muita tranquilidade, porque n�s somos democratas e acreditamos na democracia”, disse. O candidato a vice Beto Albuquerque se posicionou em defesa do aliado hist�rico. “Queremos a verdade. A verdade jamais atrapalhar� quem est� imbu�do de mudar o Brasil. O Eduardo morreu por uma fatalidade. N�o podemos deixar que ele morra agora por uma leviandade”, afirmou.
Durante caminhada no Parque da Independ�ncia, Marina refor�ou a promessa de manter os programas sociais do governo PT, como o Bolsa-Fam�lia e o Minha casa, minha vida. A candidata ouviu e respondeu A eleitores, posou para fotos e pediu ajuda aos presentes. “Tudo que for bom ser� mantido”, anunciou. Ela cumpriu a agenda de campanha ao lado de Albuquerque e do ex-deputado federal Walter Feldman.
“Falso respeito”
V�tima de ataques durante o hor�rio eleitoral na semana passada – ela chegou a ser comparada aos ex-presidentes J�nio Quadros e Fernando Collor –, Marina Silva classificou de “degradante espet�culo pol�tico” os movimentos recentes do PT e do PSDB contra ela. “A sociedade brasileira est� assistindo a um degradante espet�culo pol�tico in�dito: PT e PSDB irmanados na determina��o de nos destruir, n�o importam os meios. Desde o falso respeito e admira��o no in�cio da campanha at� os ataques caluniosos diretamente proferidos pela nossa advers�ria do PT (Dilma Rousseff) em sua propaganda na TV e a impressionante mobiliza��o de ex�rcito de propagadores de cal�nias, mentiras e distor��es nas redes sociais”, disse.
Ela voltou a defender a explora��o do pr�-sal depois de ser acusada pela presidente de Dilma de abandonar os planos de uso do petr�leo dessas �reas. Mas, de acordo com ela, as opera��es devem ser feitas com responsabilidade e compet�ncia. Para Marina, a Petrobras fica � merc� das vontades pol�ticas dos governantes. “Nesta velha pol�tica, as prioridades e conquistas do povo s�o tratadas como favores de grupos poderosos que mant�m a na��o cativa de seus interesses e de sua impressionante teia de protegidos e c�mplices no assalto aos bens p�blicos. O maior exemplo disso � a Petrobras”, afirmou a candidata.