(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Conselheiro espiritual de Marina � pastor na Assembleia de Deus

O pastor define sua ovelha como "inflex�vel, mas coerente" e cr� que defender o casamento gay seria "totalmente, completamente" contra os princ�pios dela


postado em 08/09/2014 08:37 / atualizado em 08/09/2014 08:58

Rio Branco - Luiz Gonzaga de Lima, de 57 anos, ainda n�o decidiu se vai � posse de Marina Silva (PSB) caso ela se eleja presidente do Brasil. Mas acha "bem capaz" que, na v�spera, ela apare�a no templo em Rio Branco ou lhe telefone. Amigo da presidenci�vel desde os anos 90, quando ela se converteu � f� evang�lica, ele se tornou um de seus conselheiros, inclusive em momentos cruciais de sua carreira pol�tica, al�m de "advogar" para Marina nas causas mais controversas da campanha.


O pastor define sua ovelha como "inflex�vel, mas coerente" e cr� que defender o casamento gay seria "totalmente, completamente" contra os princ�pios dela. "Ela tem como fundamento que casamento � entre um homem e uma mulher. Isso � b�blico e constitucional. Marina leva isso ao p� da letra", resume o pastor, ao comentar a decis�o de Marina de retirar a proposta inicialmente inclu�da em seu plano de governo, o que gerou cr�ticas de homossexuais e defec��es na campanha.

A reportagem encontrou Gonzaga na noite de sexta-feira, 5, ap�s um culto no templo central da igreja em Rio Branco. Carism�tico e popular entre os fi�is, ele n�o tem filia��o partid�ria e nunca disputou cargo p�blico, mas sempre se engaja em campanhas. Atualmente, pede votos para um pastor da igreja se eleger deputado estadual e torce para um dos filhos, 1.º suplente de vereador na cidade, seja aben�oado com a vaga.

Natural de Xapuri, Gonzaga conviveu com o seringueiro inspirador de Marina, Chico Mendes, que visitava a igreja do pai, tamb�m pastor. E acompanha a trajet�ria dela desde os anos 70, quando, "franzina e el�trica", ela militava em movimentos sociais ligados � Igreja Cat�lica no Acre. O v�nculo mais estreito s� veio quando, j� senadora, ela ia aos cultos da Assembleia nas visitas a Rio Branco. De uns anos para c�, embora as viagens sejam menos frequentes, o elo n�o se perdeu. "Conversamos, oramos, �s vezes ela participa do culto, prega aqui e se sente daqui", relata o pastor, que n�o aceita o r�tulo de guru.

Conselho

Em 2010, como conta o pastor, ela o procurou numa madrugada para dizer que n�o poderia tomar a decis�o sobre a candidatura presidencial sem antes consult�-lo e ao seu pastor em Bras�lia. Ouviu que a campanha seria a oportunidade de ter seu nome reconhecido nacionalmente e que, no ano anterior ao centen�rio da Assembleia de Deus no Pa�s, seria um orgulho ter uma "assembleana" no p�reo. "A� ela ficou animada e n�s oramos por ela naquela madrugada", recorda. "Pastor, estou muito aliviada e indo em paz", teria dito Marina, antes de se despedir. Naquela campanha, a ex-ministra o visitou ao menos mais duas vezes.

Na noite em que o aliado Ti�o Viana (PT) se elegeu governador, Marina pediu, segundo Gonzaga, que o templo central lhe fosse aberto para ora��es na madrugada. E, em agosto, no dia em que o PSB oficializou sua candidatura � Presid�ncia, ap�s a morte de Eduardo Campos (PSB) num acidente de avi�o, Marina pediu a Gonzaga "cobertura espiritual" para os embates e situa��es adversas que viriam.

O pastor n�o arrisca dizer se Marina chegar� ao Planalto. Sem citar nomes, acha que pol�ticos "s�o capazes de tudo" e que algo como uma grande cal�nia poderia, sim, abater o voo dela. Elegendo-se, aposta que a ex-ministra n�o dever� ser uma evang�lica no poder, sabendo separar pol�tica de religi�o, embora creia que boa parte do p�blico das igrejas espere o oposto. "Ela n�o � uma onda. Construiu um alicerce s�lido de 20 milh�es de votos em 2010, agora multiplicado." As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)