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Estado de Minas

Dilma: temos hoje as menores taxas de juros reais


postado em 10/09/2014 17:55 / atualizado em 10/09/2014 19:14

Incisiva, a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT, disse nesta quarta-feira que as taxas de juros reais alcan�aram o menor patamar dos �ltimos 30 anos durante a sua gest�o. Dilma reiterou que o governo vem enfrentando a crise sem reduzir sal�rios nem cortar empregos, tentando assegurar a qualidade de vida das pessoas. "Eu sou uma pessoa previdente, trouxe a minha tabela, o que ela mostra? De 1995 at� 2014, mas eu te garanto � que nos �ltimos 30 anos no m�nimo, n�s temos hoje as menores taxas de juros reais", disse Dilma, mostrando a jornalistas um gr�fico.

"Se voc� ver a m�dia (da taxa de juro real), em 1995-2002, foi 17%; a m�dia 2003-2010 foi 8,2%; a m�dia 2011-2014 foi 3,3%. Eu acho que � uma quest�o de dados, de compreens�o dos acontecimentos." Ao falar do desemprego mundial, Dilma disse que enfrentou a crise financeira sem desempregar trabalhadores brasileiros, sem reduzir sal�rios nem diminuir direitos sociais. "N�s fizemos uma pol�tica diante da crise que � diferente. N�s tivemos uma pol�tica completamente diferente. N�s n�o desempregamos, n�o reduzimos sal�rios, n�o reduzimos direitos sociais, e n�o paramos de investir. Eles desempregaram, reduziram direitos sociais e pararam de investir e est�o numa pol�tica chamada de austeridade", comparou a presidente.

"O que n�o � poss�vel � se comportar aqui no Brasil como se n�o houvesse crise. N�s n�o estamos arrebentando, n�o. N�o estamos revertendo nada (em rela��o aos �ndices de emprego na ind�stria). Em termos de emprego � bom aguardar pra gente avaliar como se desempenha agosto", disse. "No ano passado diziam que a gente estava numa situa��o terr�vel. E fomos um dos pa�ses que mais cresceu. No ano passado diziam que o mundo ia cair na nossa cabe�a. N�o caiu. Vamos ter clareza de que estamos diante de uma situa��o bastante diferenciada."

Bancos

Em resposta � candidata do PSB � Presid�ncia, Marina Silva, Dilma disse que n�o criou nem recebeu "bolsa banqueiro". O coment�rio faz alus�o � soci�loga Neca Set�bal, herdeira do Banco Ita� e integrante da coordena��o da campanha da ambientalista. "Eu n�o criei 'bolsa banqueiro' e tamb�m nunca recebi 'bolsa banqueiro'. N�o recebi e n�o paguei", disse Dilma, em coletiva de imprensa concedida no Pal�cio da Alvorada.

Marina disse ontem que o governo petista criou a "bolsa empres�rios", a "bolsa banqueiros" e a "bolsa juros altos". As declara��es da ex-ministra do Meio Ambiente foram feitas ap�s um v�deo de 30 segundos da campanha de Dilma sugerir a submiss�o de Marina aos banqueiros por defender a autonomia do Banco Central.

Minist�rios

No in�cio da coletiva, Dilma destacou que o seu governo criou duas secretarias - a Secretaria da Micro e Pequena Empresa e a de Avia��o Civil. A petista defendeu a atua��o das duas pastas e criticou a proposta dos advers�rios de extinguir minist�rios. "Me criticaram por ter criado minist�rios, eu criei dois", disse Dilma.

Em outro momento, a presidente afirmou que "muita gente fala mal da pesca". "Temos grande desafio na �rea da pesca, � muito cedo para falar em extinguir o Minist�rio da Pesca", ressaltou. O coment�rio � uma resposta ao candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves, que prometeu um "superminist�rio" da Agricultura, fundindo o Minist�rio da Pesca � pasta.

Tributo

Dilma tamb�m prometeu criar uma nova faixa de tributa��o diferenciada para permitir que os empreendedores possam sair do sistema Simples de tributa��o para outros regimes tribut�rios, sem serem demasiadamente penalizados. "A minha proposta � fazer a rampa de transi��o, n�o � uma escada, uma rampa da transi��o do Simples Nacional para outros sistemas tribut�rios, para n�o deixar que ele (o empreendedor) tenha medo de crescer", disse, sem explicar como seria este sistema de transi��o, nem qual seria o valor que o governo usaria para escalonar o aumento dos impostos. Dilma tamb�m n�o informou quando apresentaria a proposta ou que mecanismo jur�dico usaria para fazer a mudan�a.

"Queremos mudar os limites, criar uma transi��o de forma n�o abrupta", declarou a presidente Dilma, ao tentar explicar que quer beneficiar os microempres�rios, para que eles n�o tenham medo de crescer.


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