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Estado de Minas

Em sabatina, Marina diz ter 'diferen�as' com Alckmin

"O PSDB est� h� 20 anos em S�o Paulo e estamos vivendo uma das piores crises de abastecimento de �gua. Foram desmontados os comit�s de bacia, todo o processo virtuoso que n�s t�nhamos", afirmou


postado em 11/09/2014 11:01 / atualizado em 11/09/2014 11:08

S�o Paulo - A presidenci�vel Marina Silva (PSB) disse ter diferen�as com o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB). Em sabatina do jornal O Globo, citou primeiramente a quest�o de o Estado de S�o Paulo ser governado h� 20 anos pelo mesmo grupo pol�tico, lembrando sua promessa de n�o concorrer a reelei��o se vencer o pleito em outubro e o fato de ser favor�vel � altern�ncia no poder. Ela assegurou at� que, mesmo que o Congresso Nacional n�o aprove sua proposta de que os mandatos passem a cinco anos de dura��o, sem reelei��o, ela ainda assim n�o pretende concorrer a segundo termo, se eleita.

Marina falou tamb�m da crise h�drica, acusando o governador de, por motivos eleitoreiros, n�o seguir o planejamento adequado nem adotar uma pol�tica de racionaliza��o do uso da �gua. "O PSDB est� h� 20 anos em S�o Paulo e estamos vivendo uma das piores crises de abastecimento de �gua. Foram desmontados os comit�s de bacia, todo o processo virtuoso que n�s t�nhamos", afirmou. E diferenciou "racionaliza��o" de "racionamento".

Sobre o ex-governador tucano Jos� Serra, que vem sendo citado por Marina entre as pessoas "boas" com quem pretende governar, disse que � uma cita��o "simb�lica". "N�s tivemos uma conviv�ncia no Senado, onde ele, por exemplo, me ajudou a aprovar o subs�dio para borracha dos extrativistas."

Questionada sobre a dificuldade de governar com alian�as com pessoas em vez de partidos, dada a estrutura do Congresso Nacional, Marina afirmou que o problema � que hoje se foi para o outro extremo. "Passaram a esquecer as pessoas e a se dirigir apenas aos partidos", afirmou. "Querem continuar com essa estrutura, em que um diretor assalta os cofres da Petrobras?", questionou.

A candidata disse esperar que a popula��o vote nos melhores candidatos de cada partido para o Congresso. "Espero que pessoas virtuosas, revisitando seus partidos, possam renovar seus partidos."

Marina insistiu na sua proposta de governar com os "bons" que, segundo ela, est�o em todos os lugares e em todos os partidos, refor�ando tamb�m seu argumento contra a polariza��o tradicional entre PT e PSDB. A candidata disse que sua proposta tem sido muito atacada e voltou a defender que ela � fact�vel, apesar de partir de um sonho. "Eu sonho com uma governabilidade program�tica, n�o com uma governabilidade pragm�tica", afirmou. Repetiu que hoje h� quadros que causam vergonha, como o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o. "Temos um ministro de Energia que � vergonha alheia quando fala de energia", disse Marina.

Criticou novamente tamb�m o perfil gerencial da presidente Dilma Rousseff. "O Brasil n�o precisa de gerentes. Lula n�o era gerente, era um homem com vis�o estrat�gica", disse Marina, complementando que Fernando Henrique Cardoso tamb�m n�o foi um presidente gerente. "Em 2010, a gente passou a ter um concurso de gerente entre Dilma e Serra."


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