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Estado de Minas

Marina vira alvo de cr�ticas de A�cio

Tucano diz que ex-ministra vai governar com "terceiro time" formado por quadros do PT e PSDB


postado em 11/09/2014 00:12 / atualizado em 11/09/2014 07:14

"O que � a nova pol�tica? Governar com um terceiro time do PSDB e do PT? N�o busquei o segundo ou o terceiro melhor. Eu tenho os melhores" - A�cio Neves (PSDB), candidato a presidente (foto: Igo Estrela/Coliga��o Muda Brasil)

Depois de passar os �ltimos dias criticando intensamente a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT, o tamb�m presidenci�vel senador A�cio Neves (PSDB) disparou nessa quarta-feira contra a sua outra advers�ria, a candidata do PSB, Marina Silva. Ele ironizou a inten��o da ex-ministra de formar, caso seja eleita, uma equipe que misture nomes do PT e do PSDB. Segundo o tucano, essa ideia significa governar com “um terceiro time”. “Tenho propostas para o Brasil, � isso o que me anima. O que � a nova pol�tica? Governar com um terceiro time do PSDB e do PT? N�o busquei o segundo ou o terceiro melhor. Eu tenho os melhores”, afirmou.


O candidato tucano passou por uma sabatina no jornal O Globo, na manh� dessa quarta-feira, durante a qual disse que a morte de Eduardo Campos marcou o in�cio de uma “segunda elei��o”, mais uma vez em men��o a Marina – que hoje ocupa o segundo lugar nas inten��es de voto do eleitorado –, mas garantiu que nas urnas, vai prevalecer “a onda da raz�o”. “N�s estamos tendo uma segunda elei��o. Tivemos uma elei��o at� o acidente que vitimou Eduardo Campos. Temos uma elei��o nova e precisamos nos adaptar a essa nova realidade. Tenho feito um esfor�o maior e vou fazer at� o �ltimo dia desta elei��o”, garantiu o tucano. � tarde, o presidenci�vel ainda aproveitou para fazer corpo a corpo com o eleitor no cal�ad�o de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

Por v�rias vezes, A�cio tamb�m relacionou o nome de Marina Silva, hoje no PSB, ao do PT, partido acusado de envolvimento em mais um esc�ndalo, dessa vez, envolvendo contratos superfaturados da Petrobras. De acordo com o tucano, n�o haveria governo do PT se n�o tivesse a pol�tica econ�mica de Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), apesar da oposi��o “quase f�sica” que a socialista, ao lado os petistas, fez na �poca do Plano Real, que controlou a infla��o. “O PT de Dilma, o PT de Marina se opunha de forma vigorosa �quilo que era constru�do”, disse A�cio, afirmando que “n�o v� em momento nenhum” a ex-senadora “chamar aten��o” para sua milit�ncia de 24 anos para o PT. Para enfrentar as duas advers�rias, Marina e Dilma, o tucano disse que pretende mostrar “as contradi��es das candidatas”. “Eu vejo Marina falar muito dessa nova pol�tica. Sou de uma terra que sempre ensinou que existe � a boa e a m� pol�tica”, afirmou.

Reelei��o

Mas a candidata petista tamb�m n�o foi poupada de cr�ticas. Segundo A�cio, Dilma desmoralizou a reelei��o, porque “os atos de reelei��o da presidente Dilma s�o atos de governo”, denunciando o uso da m�quina p�blica. “Isso � uma covardia”, desabafou. A�cio garantiu que – mesmo o instrumento tendo sido aprovado com apoio do PSDB, durante o governo Fernando Henrique Cardoso – vai tentar acabar com a possibilidade reelei��o, que ele chamou de “covardia”. “Foi uma experi�ncia. A reelei��o n�o foi votada para o Fernando Henrique. Foi para os prefeitos, foi para os governadores. Eu acho que a reelei��o faz mal para o Brasil. � uma covardia. N�o h� limite entre o p�blico e o privado. A atual presidente acabou por desmoralizar a reelei��o. Os atos de reelei��o da presidente Dilma s�o atos de governo”, defendeu.

� tarde, no corpo a corpo com os eleitores, A�cio priorizou o tema da seguran�a p�blica, afirmando seu apoio � bem-sucedida pol�tica das Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPP). “Estou em Campo Grande para reafirmar meu compromisso com a pol�tica de seguran�a p�blica, em apoio � iniciativa que est� dando certo, as UPPs. O governo federal deve assumir a sua responsabilidade no controle das fronteiras, evitando a entrada de armas e drogas, e n�o deve permitir o represamento dos recursos p�blicos como ocorre hoje”, afirmou o tucano, que tamb�m disse que tratar� como prioridade o saneamento b�sico na Zona Oeste do Rio.


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