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Estado de Minas

'� embate', diz Temer sobre cr�ticas do PT a Marina


postado em 12/09/2014 17:49 / atualizado em 12/09/2014 18:34

O vice-presidente Michel Temer (PMDB), vice na chapa da candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT), afirmou nesta sexta-feira, 12, que a estrat�gica do PT na propaganda n�o � um ataque pessoal � candidata Marina. "N�o se trata de ataque, � embate", afirmou.

Segundo Temer, como presidente do PDMB, � dif�cil governar sem o apoio de seu partido. E afirmou que quem n�o governa com o Congresso Nacional, n�o consegue governar. Ele minimizou os problemas do PMDB com o PT em algumas alian�as e disse que as dificuldades nos �ltimos meses foram por quest�es locais. "Foi em raz�o de realidades locais", ressaltou. De acordo com ele, se a chapa PT-PMDB ganhar a elei��o, o seu partido ser� a "grande base de sustenta��o do governo."

Questionado se a presidente Dilma teria abandonado o trip� macroecon�mico, Temer citou o pessimismo para justificar cr�ticas a pol�tica econ�mica do governo. Conforme o vice-presidente, � natural que se fa�a ajustes num eventual segundo mandato. "Mudan�as radicais n�o est�o em cogita��o", disse.

Segundo ele, a infla��o tem sido usada como calcanhar de Aquiles da presidente, mas disse que a tend�ncia "� de manuten��o da infla��o � no teto da meta". "O governo sempre vai trabalhar para ficar no centro da meta e estabelece um teto", afirmou. Ele reconheceu que a infla��o "teve um per�odo preocupante", mas afirmou que o Pa�s j� viveu per�odos muito mais graves que o atual.

Mudan�as

Temer comentou a posi��o da presidente Dilma de mudar equipes em um eventual novo governo. Segundo ele, "mudan�as s�o necess�rias, mas n�o em todos os minist�rios", disse, durante a s�rie de Entrevistas Estad�o. Temer defendeu ainda a atua��o do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que j� anunciou que n�o continuar� em um eventual segundo governo. "O que a equipe econ�mica fez deu certo", disse.

Temer defendeu ainda uma revis�o do pacto federativo e disse que a pol�tica de desonera��es do governo afeta a arrecada��o de estados e munic�pios. "Essas desonera��es feitas, tudo isso, repercutem nos chamados fundo de participa��o dos estados. � preciso fazer uma revis�o do pacto", disse. Segundo ele, essa revis�o � "fundamentalmente" na quest�o dos recursos. "Compet�ncias j� foram transferidas muitas", afirmou.

O vice-presidente disse tamb�m que � preciso fazer uma "equa��o proporcional de for�as" no governo e disse acreditar que o PMDB "ser� amplamente mais representado no pr�ximo governo". "N�o significa que hoje o PMDB esteja mal representando", disse, destacando que hoje o partido comanda importantes pastas, como a da Agricultura.

Petrobras

Temer afirmou que a n�o houve participa��o do PMDB nas indica��es aos cargos na Petrobras e disse que a responsabilidade sobre os "problemas" que existiram na empresa precisa "ser compartilhada". Ele afirmou ainda que indica��es pol�tica para cargos nas estatais "diminu�ram muito" durante o governo Dilma.

O vice-presidente rebateu ainda as declara��es da oposi��o de que a Petrobras perdeu valor de mercado. "Eu n�o tenho esses dados, os dados que eu tenho mostram o crescimento da empresa", disse.

Ao ser questionado sobre a responsabilidade do PMDB no setor el�trico, cujo minist�rio est� nas m�os de Edison Lob�o (PMDB) Temer diminui a responsabilidade da sigla sobre os problemas na �rea. "A participa��o na �rea de energia diminuiu sensivelmente, isso n�o � uma queixa � mera constata��o", afirmou.

A reportagem questionou sobre as responsabilidades de Edison Lob�o, mas Temer afirmou que o ministro n�o tem "controle geral". "Formalmente ele (Lob�o) � o respons�vel, mas na realidade ele n�o tem o controle geral".


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