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Estado de Minas

Dilma afirma que ex-diretor da Petrobras n�o era pessoa de sua confian�a


postado em 13/09/2014 06:00 / atualizado em 13/09/2014 07:36

Se eu tivesse sabido qualquer coisa sobre o Paulo Roberto, ele teria sido demitido e investigado. Não deixei ele lá. Eu o tirei com um ano e quatro meses - Dilma Rousseff (PT), presidente da República e candidata à reeleição(foto: Mario Tama/Getty Images/AFP )
Se eu tivesse sabido qualquer coisa sobre o Paulo Roberto, ele teria sido demitido e investigado. N�o deixei ele l�. Eu o tirei com um ano e quatro meses - Dilma Rousseff (PT), presidente da Rep�blica e candidata � reelei��o (foto: Mario Tama/Getty Images/AFP )
Bras�lia – A candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) garantiu ontem n�o temer “de nenhuma forma” a dela��o premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, com quem alegou haver falta de “afinidade”, motivo que teria provocado a sua demiss�o da empresa. Durante sabatina promovida pelo jornal O Globo, a petista tamb�m considerou “extremamente enviesada” a pergunta, ao ser questionada se sentia orgulho de ter como aliados os ex-presidentes Jos� Sarney, Fernando Collor e o deputado Paulo Maluf (PP-SP). “As pessoas podem fazer alian�as e cada um manter a sua posi��o.” Para Dilma, n�o � poss�vel querer que o presidente da Rep�blica “casse, tire direitos pol�ticos, afaste pessoas”.

Dilma rebateu as cr�ticas da candidata Marina Silva (PSB), que, na v�spera, tamb�m durante sabatina ao jornal fluminense, afirmou que o PT colocou “por 12 anos um diretor para assaltar os cofres da Petrobras”, em men��o a Paulo Roberto Costa, preso por suposto envolvimento em esquema de desvio de recursos. “Se eu tivesse sabido qualquer coisa sobre o Paulo Roberto, ele teria sido demitido e investigado. N�o deixei ele l�. Eu o tirei com um ano e quatro meses. Primeiro, eu n�o sabia o que ele estava fazendo. Ele n�o era uma pessoa da minha confian�a. N�o � nem confian�a, n�o tinha afinidade”, disse

Sobre a dela��o premiada de Costa, Dilma assegurou n�o temer as revela��es que poder�o ser feitas pelo ex-diretor da Petrobras. “Eu n�o temo de nenhuma forma esse tipo de revela��o. Sabe por qu�? Eu tenho absoluta certeza que isso n�o afeta nem a mim nem a pessoas que eu tenho elevada considera��o e grande apre�o”, avaliou Dilma.

Assinar cheque em branco é perigoso. Onde estão os programas dos meus adversários? Que apresentem para que possamos fazer a comparação%u201D - Marina Silva, candidata do PSB ao Planalto (foto: GUSTAVO SEREBRENICK/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADãO CONTEÚDO)
Assinar cheque em branco � perigoso. Onde est�o os programas dos meus advers�rios? Que apresentem para que possamos fazer a compara��o%u201D - Marina Silva, candidata do PSB ao Planalto (foto: GUSTAVO SEREBRENICK/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTAD�O CONTE�DO)
O ex-diretor foi preso pela Pol�cia Federal em mar�o, na Opera��o Lava-Jato, que investiga lavagem de dinheiro em todo o pa�s. Ele foi diretor da estatal entre 2004 e 2012. Costa revelou uma lista de nomes de pol�ticos supostamente envolvidos com o esc�ndalo, como parte do processo de dela��o premiada. Em troca das informa��es, ele poder� ter sua pena reduzida ou obter at� mesmo um perd�o judicial por seus crimes. O ex-diretor pode ser ouvido pela CPI Mista da Petrobras na pr�xima semana.

Apesar de ser funcion�rio de carreira da estatal, Costa foi indicado para a diretoria de Refino e Abastecimento da estatal pelo PP, partido da base aliada do governo. Segundo Dilma, “em todos os partidos h� gente corrupta, inclusive dentro do PT, mas que nem por isso o partido precisa ser apedrejado”. “O Democratas tem o seu, o republicano americano representa sua trajet�ria de luta. Se tem equ�vocos, o meu partido, o PT, tem hist�ria de lutas, de milit�ncia. Tem pessoas que se equivocaram no PT, mas nem por isso apedreja-se o partido”, disse.

Ainda ao responder sobre suspeitas de corrup��o na Petrobras, a presidente afirmou que o governo dela investiga den�ncias “a fundo”. Ela tamb�m disse que a impress�o de que aumentou a corrup��o no pa�s se deve ao fato de o atual governo investigar mais do que gest�es anteriores. Para ela, o pa�s n�o tem mais a figura do “engavetador-geral” de den�ncias.

AUTOCR�TICA Em um dos poucos momentos de autocr�tica � sua gest�o, Dilma reconheceu que n�o est� satisfeita com alguns programas do governo federal. De acordo com a petista, o exerc�cio di�rio da Presid�ncia da Rep�blica � “tentativa e erro” e o cargo exige “coluna vertebral” para resistir a press�es. “Acho que quem fica muito satisfeito com o que fez t� mal. Eu acho que sempre posso fazer mais em todas as �reas, sempre era poss�vel fazer mais”, disse. “Em alguns programas n�o estou satisfeita, por exemplo, na �rea da sa�de, eu acho que o Brasil tem uma grande defici�ncia na �rea de especialidades (m�dicas).”

Em visita ao Complexo da Mar�, Dilma autorizou o Ex�rcito a manter 2.400 homens no conjunto de favelas ocupado desde abril, enquanto a pol�cia assume o controle da regi�o. Dilma estava acompanhada dos ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o, e do prefeito do Rio, Eduardo Paes. No discurso, Dilma garantiu que o governo federal est� disposto a elevar sua coopera��o para melhorar a seguran�a p�blica nos estados, apesar da Constitui��o estabelecer que a responsabilidade desta �rea seja dos governos estaduais. “H� um preceito constitucional que atribui aos estados a responsabilidade pela seguran�a p�blica, mas n�s n�o estamos de acordo com isso porque consideramos que o papel do governo federal tem que ser mais ativo’, afirmou a presidente.

 

E mais...

Novos n�meros
Pesquisa Ibope divulgada ontem mostra a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT, com 39% das inten��es de voto, seguida por Marina Silva (PSB), com 33%, e A�cio Neves (PSDB), com 15%. Pastor Everaldo (PSC) tem 1% dos votos. Os outros candidatos, somados, t�m 1%. Brancos e nulos s�o 8% e indecisos somaram 5%. Na disputa em segundo turno, Marina e Dilma est�o tecnicamente empatadas com 43% e 42%, respectivamente. A pesquisa Ibope contratada pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 5 e 8. A margem de erro � de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TSE com o nº BR-00593/2014.

Acidente
O 7º Distrito Policial de Santos, no litoral paulista, descartou que a colis�o com uma aeronave n�o tripulada tenha causado a queda do avi�o que matou o presidenci�vel Eduardo Campos (PSB) e mais seis pessoas em 13 de agosto. A hip�tese foi levantada pelo Minist�rio P�blico Federal em um documento sigiloso enviado � For�a A�rea Brasileira (FAB) em 25 de agosto. No texto, o procurador Thiago Nobre solicitava informa��es sobre a poss�vel presen�a de um drone modelo Acau� na regi�o da Base A�rea de Santos no momento do acidente. Rodas semelhantes `as do modelo teriam sido fotografadas no local do acidente. Entretanto, a Pol�cia Civil concluiu que elas pertenciam a um carrinho de beb� que estava dentro do avi�o e era usado pelo filho mais novo de Campos.


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