A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata � reelei��o, disse, em coletiva de imprensa, ap�s discursar em encontro com militantes e representantes de grupos negros, que o comportamento recente do d�lar � resultado mais de especula��es financeiras do que de pesquisas eleitorais. "Esse neg�cio de ficar usando pesquisas eleitorais, avalia��es eleitorais para descer ou subir d�lar tem a ver mais com especula��o e n�o propriamente uma rejei��o a A, B ou C. � muito mais f�cil justificar subidas e descidas botando a culpa em outro e n�o no mecanismo de especula��o caracter�stico do mercado financeiro", declarou.
Al�m disso, Dilma citou que os analistas de petr�leo "sabem fazer conta". "Porque quando n�s passamos os quatro blocos para a Petrobras explorar eram algo como 60% ou 70% de tudo o que ela tinha de reserva, porque a lei de partilha permite isso", declarou. A presidente fez quest�o de "explicar" a diferen�a entre a lei de concess�o e a lei de partilha. "Na lei de concess�o, voc� n�o sabe onde t� o petr�leo, gasta muito dinheiro e o risco de n�o achar petr�leo � muito grande. A� decidimos que quem encontrar petr�leo, fica com ele. A outra lei de partilha, foi feita, porque sabemos onde, qual e a qualidade do petr�leo. O risco � menor", disse. "No pr�-sal, geralmente 75% fica com governo federal, Estados e munic�pios. E 25% para as empresas que exploram", completou.
Dilma ressaltou que as empresas concordam e v�o concordar com essas regras. "Ah, mas podem falar para voc�s que elas n�o v�o querer. Voc�s podem responder: V�o sim, porque quiseram e porque pagaram R$ 10 bilh�es. Aonde? Campo de libra", citando que o leil�o onde participaram a Shell, Total e duas chinesas.
Com Ag�ncia Estado