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Estado de Minas

Para ser presidente "tem que aguentar a barra", afirma Dilma em passagem por Minas


postado em 14/09/2014 06:00 / atualizado em 14/09/2014 08:02

Acompanhada por Fernando Pimentel, Dilma Rousseff, candidata à reeleição, discursa durante evento de entidades de defesa da população negra, em Nova Lima (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press )
Acompanhada por Fernando Pimentel, Dilma Rousseff, candidata � reelei��o, discursa durante evento de entidades de defesa da popula��o negra, em Nova Lima (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press )

A Presidente Dilma Rousseff (PT), candidata � reelei��o, criticou ontem as rea��es da advers�ria Marina Silva (PSB) �s press�es que vem enfrentando durante a corrida presidencial. “Para ser presidente a gente tem que aguentar a barra”, disse a presidente, durante discurso em Nova Lima, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, numa men��o a Marina que, na sexta-feira, reclamou, e chegou at� a chorar, dos ataques que vem sofrendo dos advers�rios petistas. Em seguida, Dilma amenizou o tom: “N�o sou contra as pessoas chorarem. � intr�nseco do ser humano. Nos distingue rir ou chorar. O homem � um bicho que ri. Ri at� de si mesmo”.

Dilma ressaltou a import�ncia do pr�-sal, em mais um ataque a Marina. A candidata do PSB chegou a afirmar que o petr�leo n�o teria prioridade como matriz energ�tica caso vencesse as elei��es. “Quando escutarem que (o pr�-sal) n�o � estrat�gico, � sim. Vai mudar o Brasil em 10 anos”, disse. A candidata se referiu � rival tamb�m ao falar sobre as mudan�as que Marina fez em seu programa de governo com em rela��o a causas ligadas aos homossexuais. A socialista, que antes apoiava o casamento gay, recuou depois de press�o de representantes dos evang�licos. “Presidente da Rep�blica n�o pode mudar de opini�o de cinco em cinco minutos”, atacou.

A petista se encontrou ontem com representantes de entidades de defesa dos direitos da popula��o negra, em frente � Igreja de Nossa Senhora do Ros�rio, padroeira dos escravos, em Nova Lima, na Grande Belo Horizonte. A presidente afirmou ser a favor da criminaliza��o da homofobia. “Ningu�m pode ser agredido pela orienta��o sexual que tem”. Dilma disse ainda ser preciso a uni�o de esfor�os no pa�s contra a viol�ncia em rela��o � comunidade negra. A presidente interrompeu o discurso para anunciar que acabara de receber um pedido de casamento de uma pessoa que acompanhava seu pronunciamento da plateia. “Te agrade�o muito, mas n�o posso. Sou menor”, brincou.

Dilma disse ainda apoiar a lei que obriga a um maior detalhamento dos autos de resist�ncia das for�as de seguran�a. “Hoje qualquer um pode alegar que algu�m morreu porque resistiu (a abordagens policiais). Tem que relatar as condi��es”, disse. Segundo ela, 142 munic�pios brasileiros concentram 70% das mortes de negros no pa�s.

A petista classificou como especula��o as oscila��es registradas do mercado financeiro em torno das pesquisas de inten��o de voto para a Presid�ncia. Sempre que h� crescimento de Dilma, o real se desvaloriza frente ao d�lar e a Bolsa de Valores cai. “Esse neg�cio de usar pesquisas eleitorais, avalia��es eleitorais para descer e subir d�lar tem mais a ver com especula��o, e n�o propriamente com rejei��o a A, B ou C. Porque � muito mais f�cil justificar subidas e descidas botando a culpa em outrem e n�o em mecanismos de especula��o caracter�sticas do mercado financeiro”, disse.

Na avalia��o dela, a Petrobras, envolvida em esc�ndalos de pagamento de propina a parlamentares, tende a ter a��es em alta no mercado financeiro.


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