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Estado de Minas

Marina defende amplia��o de gastos com cultura


postado em 15/09/2014 20:15

A candidata � Presid�ncia Marina Silva (PSB) disse na tarde desta segunda-feira, 15, que em eventual governo pretende promover a arte, "em toda sua pluralidade". A candidata participou de um evento com entidades culturais de diversas �reas por cerca de quatro horas. A ex-senadora comprometeu-se a ampliar o investimento do Estado em cultura, sem, no entanto, definir um porcentual da receita - como fez com a sa�de, ao prometer 10% da receita bruta da Uni�o para a �rea.

Segundo Marina, setores reivindicaram uma destina��o de 2% do or�amento � cultura, mas afirmou que a decis�o dela e da equipe foi por ampliar recursos sem definir um porcentual.

Marina lembrou ter tido uma passagem pelo mundo art�stico, com uma experi�ncia com teatro amador no Acre, e brincou sobre sua participa��o como "cacto" em uma encena��o da obra Morte e Vida Severina. A candidata do PSB tamb�m alfinetou o governo da presidente Dilma Rousseff. Falou da import�ncia de recuperar as artes, mas a arte no bom sentido. "Tem muita gente fazendo arte no mau sentido, como a arte de acabar com a Petrobras", afirmou Marina.

Durante o evento, a candidata afirmou ter feito o importante "exerc�cio da escuta" e da "escuta interessada" ao ouvir as demandas e posi��es dos cerca de 20 porta-vozes culturais que discursaram.

Entre eles, esteve o cineasta Fernando Meirelles, que afirmou n�o ver necessidade de mexer na estrutura de produ��o cinematogr�fica e audiovisual no Brasil. "� uma coisa que n�o precisa ser muito mexida", disse sobre o cinema. A fala de Meirelles foi contestada pela do presidente do Conselho Brasileiro de Cineclubes, Jo�o Pimentel, que disse que o cineasta apresentou uma vis�o dos produtores. "Dizer que o cinema brasileiro vai bem � ingenuidade."

O rapper Xis esteve no palco ao lado de Marina para manifestar apoio � candidata e falar da import�ncia da cultura e da educa��o para as crian�as da periferia no Brasil. O m�sico Dinho Ouro Preto disse acreditar na for�a dos "sonhos" da candidata, mesmo que eles tenham dado � candidata a alcunha de "sonh�tica".

Tamb�m participou do evento Luiz Schwarcz, editor da Companhia das Letras, que falou sobre a necessidade de uma pol�tica de Estado de incentivo � leitura. Ele defendeu ser preciso criar bibliotecas e n�o fech�-las, como se faz hoje no Pa�s. Representantes da dan�a, do circo, do artesanato e de arte afro tamb�m se apresentaram no evento.


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