S�o Paulo - A candidata � Presid�ncia pelo PSB, Marina Silva,reafirmou nesta ter�a-feira a empres�rios, em evento coordenado pela Endeavor, seu compromisso com uma reforma tribut�ria logo no in�cio de um eventual governo. Ela apontou, no entanto, que n�o poder� fazer isso sem apoio do Congresso Nacional, a ser renovado pelos eleitores. "Quem vai fazer a reforma n�o vai ser o presidente da Rep�blica", afirmou.
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Marina disse que tem sido criticada por "estar contra os partidos", mas defendeu que,
A pessebista voltou a reclamar dos ataques dos advers�rios Dilma Rousseff (PT) e A�cio Neves (PSDB). Marina os acusou de n�o apresentarem seus programas de governo e disse que eles se dedicam a cr�ticas ao seu. A candidata disse que as cr�ticas de que seria contra o pr�-sal s�o reflexo da "pobreza da dualidade opositiva" na pol�tica brasileira, em que, segundo ela, s� existe ser a favor ou contra determinado tema.
A candidata recorreu a seu lema de 2010, "O Brasil que temos e o Brasil que queremos", durante sua apresenta��o inicial aos empres�rios, para reiterar sua proposta de manter as conquistas dos governos recentes. Destacou, como de costume, a democratiza��o, a estabiliza��o econ�mica e a inclus�o social como conquistas que devem ser "institucionalizadas" e incorporadas como ganhos da sociedade brasileira.
Marina falou ainda do seu hist�rico nessas elei��es, do impedimento da cria��o do partido Rede Sustentabilidade e da parceria com Eduardo Campos. E teceu as tradicionais cr�ticas ao modelo pol�tico atual do Brasil. Bastante rouca, no in�cio do evento Marina tamb�m se desculpou pelo atraso de mais de uma hora no evento, alegando que teve uma agenda de candidata bastante intensa nos �ltimos dias.
Encargos
Marina Silva falou ainda sobre a necessidade de simplificar encargos trabalhistas. Questionada por uma empres�ria, durante evento que discute o empreendedorismo, Marina disse que � um tema a ser trabalhado na reforma tribut�ria, mas que sua equipe tamb�m discute a quest�o das leis trabalhistas no Brasil.
"� uma realidade complicada, que n�o est� resolvida ainda na nossa alian�a", admitiu, sem responder diretamente � pergunta. Segundo a candidata, a proposta de sua coliga��o � achar caminhos para simplificar os encargos sem perder direitos trabalhistas conquistados ao longo da hist�ria brasileira.
Meio ambiente
A candidata disse tamb�m sonhar com um Pa�s em que n�o seja mais necess�rio ter o Minist�rio do Meio Ambiente. Para ela, a quest�o idealmente deve ser internalizada por todas as �reas do governo e da sociedade.
Questionada sobre casos de demora para libera��o de licensas ambientais, Marina disse que � preciso ganhar agilidade, mas sem necessariamente estabelecer prazos. Segundo ela, a determina��o de prazos pode prejudicar o processo de licenciamentos mais delicados.
Ela defendeu que o Estado pode ter um papel mobilizador para iniciativas empreendedoras no Brasil. A candidata citou exemplos ao redor do mundo que chegaram a se tornar empreendimentos lucrativos nas �reas de atendimento em sa�de e educa��o.