(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Costa decide ficar calado em depoimento � CPMI da Petrobras

Ex-diretor de abastecimento preferiu n�o responder �s perguntas sobre den�ncias de irregularidades na estatal


postado em 17/09/2014 15:02 / atualizado em 17/09/2014 16:02

Desde o dia 29 de agosto, Costa tem prestado depoimentos à Justiça no qual vem revelando a participação de políticos(foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
Desde o dia 29 de agosto, Costa tem prestado depoimentos � Justi�a no qual vem revelando a participa��o de pol�ticos (foto: Geraldo Magela/Ag�ncia Senado)

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, decidiu ficar calado em sess�o da Comiss�o Parlamentar Mista de inqu�rito que investiga den�ncias de corrup��o na Petrobras. Ao ser dada a palavra a Costa, o ex-diretor da estatal recorreu ao direito constitucional de permanecer em sil�ncio diante dos parlamentares. “Boa tarde a todos. Vou me reservar ao direito de ficar calado”, afirmou, dizendo na sequ�ncia que n�o se importava se a sess�o fosse secreta ou aberta.

Antes da entrada de Costa, foram apresentadas quest�es de ordem para que a sess�o fosse realizada de forma secreta, mas a maioria dos parlamentares rejeitou a ideia. O l�der do PT, senador Humberto Costa, disse que todas as vezes em que foram feitas sess�es secretas, a estrat�gia acabou sendo frustrada. “N�o existe sess�o secreta neste Congresso Nacional . Tudo que aconteceu em outras sess�es secretas foi revelado”. Ele citou outras CPIs como a que investigou Carlinhos Cachoeira e a que ouviu Dem�stenes Torres em que os pr�prios parlamentares foram os respons�veis por “vazar as informa��es”.

A negativa de Costa coincide com a mudan�a dos parlamentares da base aliada que decidiram rever a estrat�gia a ser adotada para a sess�o. Os aliados defendem que, em vez de tentar ouvi-lo numa sess�o reservada, o melhor � cobrar uma reuni�o aberta. A avalia��o � a de que aceitar uma sess�o fechada colocaria o governo na defensiva, uma vez que as "vers�es" dos vazamentos poderiam ser controladas pela oposi��o.

Apenas os parlamentares da oposi��o seguiram pedindo para que a sess�o fosse feita de forma secreta. Em alguns momentos a sess�o chegou a ficar tensa com troca de acusa��es entre deputados e senadores. “Muito me constrange ter que fazer questionamento sem a devida resposta”. Disse o relator, Marco Maia (PT) abrindo m�o de continuar perguntando a Costa.

Mais cedo, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, esteve no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Depois da audi�ncia, Janot afirmou que, em casos de dela��o premiada, o sigilo � obrigat�rio. “A lei impede que qualquer pessoa se refira a eventual dela��o e a seu conte�do. � imposi��o do sigilo legal”, salientou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)