O PMDB da C�mara fechou fileiras com o PT e garantiu na tarde desta quarta-feira, 17, que a oitiva do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator de um suposto esquema de pagamento de propina na Petrobras, ocorresse em uma sess�o aberta ao p�blico.
Com o argumento de que em uma reuni�o secreta o delator poderia revelar alguma informa��o, parlamentares da oposi��o pressionaram para que o presidente da CPMI, senador Vital do R�go (PMDB-PB), transformasse a reuni�o em sigilosa. J� aliados do Pal�cio do Planalto trabalharam para manter a CPMI aberta ao p�blico e n�o passar a imagem de que o governo estaria querendo abafar o caso.
Um requerimento chegou a ir a vota��o, mas a base saiu vitoriosa por 11 votos a 9. Al�m de quatro votos dos petistas presentes - senadores Humberto Costa (PE) e An�bal Diniz (AC) e deputados Marco Maia (RS) e Iriny Lopes (ES) -, o governo contou com o apoio de PSD, PR e PROS da C�mara e de PCdoB e PDT do Senado. A conta saiu favor�vel para a base com o voto de dois deputados do PMDB que participaram da sess�o, L�cio Vieira Lima (BA) e Sandro Mabel (GO).
O l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), que n�o votou por ser suplente do colegiado, foi o �nico integrante da CPMI citado em reportagens como participante do esquema montado na Petrobras a comparecer. Ele pediu que Paulo Roberto confirmasse os nomes dos pol�ticos que teriam recebido recursos, mas o ex-dirigente permaneceu calado.
Presidente do PP e tamb�m citado nas den�ncias, o senador Ciro Nogueira (PI) n�o marcou presen�a porque, segundo sua assessoria, estava em viagem no momento da sess�o.