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Estado de Minas

Presidenci�veis intensificam campanha no Rio


postado em 17/09/2014 20:07 / atualizado em 17/09/2014 20:43

Terceiro maior col�gio eleitoral do Pa�s, com 8,5% do eleitorado (12,1 milh�es), o Rio de Janeiro despertou de vez a aten��o dos tr�s principais candidatos � presid�ncia da Rep�blica nos �ltimos dias. S� entre quarta-feira da semana passada e esta quarta, 17, Marina Silva (PSB) cumpriu seis agendas em territ�rio fluminense (todas na capital), Dilma Rousseff (PT), cinco, e A�cio Neves (PSDB), tr�s. Nessa quinta-feira, 18 e no fim de semana, a previs�o � de novos compromissos dos tr�s no Estado, onde Marina lidera as pesquisas de inten��o de voto.

Desde que assumiu oficialmente a chapa do PSB � Presid�ncia, em 20 de agosto, Marina foi dos tr�s a que mais vezes cumpriu agendas no Rio: nove, ante oito de A�cio e seis de Dilma. Todos intensificaram os compromissos nos �ltimos dias. Dilma, por exemplo, s� havia visitado duas vezes o Rio entre o in�cio da campanha e sexta-feira passada, quando, de uma s� vez, cumpriu tr�s agendas (uma delas oficial, como presidente), seguidas de mais duas na segunda-feira, 15.

Na mais recente pesquisa a detalhar por Estado as inten��es de voto para a presid�ncia, a Datafolha de 10 de setembro, a ambientalista aparece com 36% das inten��es de voto no Rio, seguida por Dilma (30%) e A�cio (12%). No primeiro turno da elei��o de 2010, Dilma venceu no Estado com 32,2% do total de votos (que inclui brancos, nulos e absten��es), mas Marina ficou � frente de Jos� Serra (PSDB), que, no quadro nacional, avan�ou para o segundo turno. No Rio, a ambientalista teve 23,25% do total; o tucano ficou com 16,62%.

Para o professor da PUC-Rio Cesar Romero Jacob, pesquisador da geografia do voto no Rio e em S�o Paulo, a intensifica��o das agendas no Rio se justifica por dois motivos: primeiro, a clara prefer�ncia hist�rica de candidatos pelos tr�s maiores col�gios eleitorais (SP, MG e RJ), que concentram 41,5% do eleitorado, mas tamb�m pela indefini��o na disputa pelo governo estadual. "As coisas aqui n�o est�o t�o definidas, demarcadas quanto em outros Estados onde as candidaturas a governador t�m consist�ncia maior", afirmou.

"Em tese, a elei��o no Rio seria um 'c�u de brigadeiro' para Dilma, que teoricamente tem o apoio dos quatro principais candidatos ao governo", disse Jacob, em rela��o a Luiz Fernando Pez�o (PMDB), Anthony Garotinho (PR), Marcelo Crivella (PRB) e Lindbergh Farias (PT). "Mas, de fato, n�o � bem assim, porque o Pez�o tem o 'Aez�o' (movimento do PMDB fluminense que pede votos para o tucano) e h� sempre a tend�ncia de evang�licos pentecostais votarem no 'irm�o' mais competitivo, da� uma identifica��o natural dos eleitores de Garotinho e Crivella com Marina".

As agendas no Rio t�m sido parecidas - por vezes at� iguais. No domingo, 14, A�cio foi � Central �nica de Favelas (Cufa) para o lan�amento de livro; no dia seguinte, l� estava Dilma. Marina fez caminhada na favela da Rocinha, Dilma foi � Mar�. O tucano caminhou pelo "cal�ad�o" de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio; a petista fez desfile em carro aberto no "cal�ad�o" de Alc�ntara, em S�o Gon�alo, na Baixada Fluminense. Na segunda-feira, a presidente fez evento para receber apoio da classe cultural; no mesmo dia, Marina fez evento semelhante em S�o Paulo, mas hoje repetiu a dose no Rio.


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