Os Correios afirmam que o envio de material de campanha de Dilma Rousseff sem registros necess�rios ocorreu ap�s pedido do PT para que o material de campanha n�o fosse perdido. “Excepcionalmente, quando, erroneamente, o material � impresso pela gr�fica sem a chancela, para que a mala direta postal domicili�ria n�o seja inutilizada, os Correios, ap�s an�lise e pedido do cliente, autorizam em car�ter extraordin�rio a postagem”, justificou em nota.
Os Correios alegam que qualquer cliente pode solicitar a postagem excepcional. “Essa mesma autoriza��o foi dada a outros clientes, de diversos partidos pol�ticos, ap�s an�lise caso a caso”, disse a empresa, sem citar exemplos. O controle das remessas � realizado na entrada, com “supervis�o da quantidade e do valor pago”, informou a empresa. No transporte, afirma, s�o usadas malas e cont�ineres com identifica��o. Na entrega, haveria vistoria do recebimento da carga e de sua sa�da. “E as unidades de distribui��o s�o informadas sobre a situa��o de exce��o dos objetos.”
A campanha de Dilma n�o informou quanto pagou pelo material. A despesa n�o est� registrada no Tribunal Superior Eleitoral, mas ainda pode ser lan�ada na presta��o de contas final. “Os Correios foram pagos pelo servi�o de distribui��o do material de campanha. Por tratar-se de servi�o n�o continuado, n�o cabe a celebra��o de contrato, sendo realizados pagamentos a cada remessa”, informou, em nota, o comit� petista.
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