S�o Paulo – Ao entrar na �ltima quinzena de campanha, a candidata do PT � reelei��o, Dilma Rousseff, voltou a usar o terrorismo como discurso eleitoral. Em S�o Paulo, ontem, a presidente reclamou de supostos boatos de que acabar� com o Bolsa-Fam�lia caso seja eleita para mais quatro anos no Planalto. Dilma argumentou que advers�rios pol�ticos usam falsas informa��es para “enganar” o povo e afirmou que o benef�cio “vai acabar se eles forem eleitos”.
“Faltam poucos dias para a elei��o. Neste momento, o clima fica um pouco quente e n�s sabemos que come�a uma s�rie de mentiras e boatos falsos por a�. Para que eles fazem os boatos falsos? Para conseguir convencer o povo, enganando o povo. Por exemplo, tem uns que dizem que o Bolsa-Fam�lia, nosso programa mais importante para reduzir a pobreza e a desigualdade, ao lado do emprego e do aumento de sal�rio, vai acabar”, criticou a presidenci�vel do PT em Santo Amaro (SP).
Dilma defendeu ter “a verdade” como ferramenta para rebater os “boatos” e ainda acusou seus advers�rios de acabar com o programa de transfer�ncia de renda se forem eleitos. “Ora, vai acabar se eles forem eleitos. Enquanto eu for presidente da Rep�blica, garantir emprego, garantir direito trabalhista, garantir sal�rio, eu vou garantir. Quero dizer para voc�s que agora isso vai come�ar a acontecer, mas n�s temos uma arma contra as mentiras e os boatos: a verdade”, complementou a petista.
Desde o in�cio da campanha, em julho, o Bolsa-Fam�lia j� esteve em meio � artilharia eleitoral por diversas vezes. Tanto a candidata pelo PSB, Marina Silva, quanto o presidenci�vel do PSDB, A�cio Neves, j� precisaram negar a hip�tese de acabar com o programa caso chegassem ao Planalto. Ambos, inclusive, dedicaram tempo dos programas na tev� para defender a continuidade do benef�cio.
A presidente tamb�m voltou a atacar Marina Silva endurecendo o tom sobre a flexibiliza��o das leis trabalhistas em um eventual governo socialista. “F�rias, d�cimo terceiro, hora extra. Isso s�o conquistas e conquistas n�o t�m flexibiliza��o. Conquista se defende”, disse a petista ontem. Marina j� negou a inten��o de revisar as leis. Na quarta, a socialista disse que “os direitos dos trabalhadores s�o sagrados”.