Ap�s programas seguidos com ataques diretos ao candidato Paulo Skaf (PMDB), a campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta a reelei��o, direcionou as cr�ticas ao ex-ministro Alexandre Padilha, no hor�rio eleitoral do r�dio desta segunda-feira, 22. A propaganda procurou enfatizar o v�nculo de Padilha com o PT e ainda lembrou a pris�o de petistas por envolvimento no mensal�o.
Os apresentadores mencionaram n�meros negativos atribu�dos � gest�o do petista na Sa�de que, segundo a propaganda, "virou um caos" e "n�o mandou um tost�o" para a administra��o dos Ambulat�rios M�dicos de Especialidades (AMEs), mantidos pelo governo do Estado. Em um jingle ao som de uma ciranda, a propaganda ainda afirmou que o advers�rio � "incompetente". "[Padilha] Deixou a sa�de doente, deixou ela toda quebrada. Santa incompet�ncia � o Padilha. Santa incompet�ncia � o PT", dizia a m�sica.
At� a semana passada, Alckmin mantinha os ataques diretos focados a Skaf, candidato em segundo lugar nas pesquisas de inten��o de voto. Nos dois �ltimos levantamentos, o candidato do PMDB, que vinha de uma tend�ncia de alta, perdeu cinco pontos porcentuais, de acordo com o Ibope. Alckmin, que lidera a disputa, chegou a cair tr�s pontos e depois oscilou um ponto para cima. Padilha, que come�ou a campanha com 5%, passou a ter oito pontos porcentuais.
Desde o in�cio do hor�rio eleitoral, em agosto, Alckmin tem priorizado o r�dio veicular ataques aos advers�rios. Nesta segunda, o trecho antipetista da propaganda terminou com uma refer�ncia ao esc�ndalo do mensal�o. "Voc�s sabiam que dos �ltimos quatro candidatos que o PT apresentou para o governo de S�o Paulo, dois est�o presos?", questiona o locutor. A provoca��o lembra o ex-ministro Jos� Dirceu e ao ex-presidente do PT Jos� Genoino, ambos presos por envolvimento no esc�ndalo, e que disputaram as elei��es estaduais em 1994 e em 2002, respectivamente.
A propaganda petista, por sua vez, nas duas �ltimas semanas endureceu o discurso e passou a questionar mais o governo Alckmin, que costuma ser apresentado como o candidato das "promessas n�o cumpridas". Mote parecido ao explorado por Skaf, que tamb�m costuma dedicar os ataques ao tucano.