S�o Paulo - A presidenci�vel Marina Silva (PSB) decidiu desacelerar o processo de cria��o da Rede Sustentabilidade. Segundo pessoas pr�ximas � candidata, o cronograma de cria��o da sigla previa a formaliza��o do novo partido ainda em 2014, a tempo de participar da forma��o de um eventual governo da ex-ministra. A ordem agora � deixar a Rede para o ano que vem e fortalecer o PSB.
Alguns aliados de Marina viam na cria��o da sigla um instrumento pol�tico e legal para garantir a constru��o de uma base forte no Congresso, caso Marina seja eleita. Por se tratar de um novo partido, a Rede poderia receber parlamentares eleitos por outras legendas sem que eles corram o risco de ficarem sem mandato.
A estrat�gia, no entanto, fragilizaria o PSB, partido que ainda sob o comando de Eduardo Campos, morto no dia 13 de agosto, abrigou Marina e seus “sonh�ticos” quando a Justi�a Eleitoral negou o registro da Rede, no ano passado. Segundo um interlocutor da candidata, Marina, caso eleita, pretende dar uma “contribui��o” ao PSB e tomar posse filiada � sigla.
O coordenador nacional da Rede, Pedro Ivo Batista, disse que a formaliza��o do novo partido ficou para 2015. “Este ano (a Rede) n�o sai. Estamos no meio da campanha.”
Marina costuma ser evasiva quando � questionada se ficar� no PSB ap�s a elei��o. Ela costuma dizer que a Rede � “maior do que ela” e que ser� formalizada independentemente de sua vontade. Tamb�m afirma que tem gratid�o pelo acolhimento do PSB e que vai trabalhar para fortalecer o partido, que ficou sem a sua maior lideran�a ap�s a morte de Campos.
Ao participar da s�rie Entrevistas Estad�o, na semana passada, o candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, disse acreditar que Marina ficar� no partido, mas lembrou que n�o h� nenhuma exig�ncia do PSB nesse sentido. Antes de confirmar o nome de Marina como candidata, o PSB chegou a aventar a possibilidade de faz�-la assinar uma carta de compromisso, garantindo que n�o deixaria o partido ap�s as elei��es. Diante da rea��o negativa de Marina, por�m, a ideia foi abandonada. (Colaborou Isadora Peron) As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo
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