(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Presidente do PSB diz que o partido ter� de negociar caso Marina seja eleita


postado em 24/09/2014 19:31 / atualizado em 24/09/2014 19:41

O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, admitiu nesta quarta-feira, 23, que o partido ter� que fazer negocia��es no Congresso para conseguir governar, caso a candidata Marina Silva chegue � Presid�ncia da Rep�blica. "Considerando toda a nossa coliga��o, n�s n�o faremos 80 deputados, ent�o n�s precisaremos negociar", disse, pouco antes de participar de um evento de campanha com sindicalistas, na capital paulista. "N�o somos idiotas de dizer para a opini�o p�blica que, em uma C�mara de 513 deputados, n�s vamos ficar limitados � bancada do PSB", completou.

Para o dirigente, a afirma��o n�o representa uma contradi��o com o discurso de renova��o pol�tica da presidenci�vel, mas de confirma��o com a proposta de conversar com bons quadros de todos os partidos. "Vamos negociar com apoio da sociedade, de forma republicana. N�o vamos trocar cargos, n�o vamos distribuir recursos, n�o vamos dar verba", disse Amaral ao argumentar que n�o � quest�o de repartir o governo, mas de governar com apoio program�tico de parlamentares do PSDB, PMDB, PDT, PT, entre outros.

O dirigente disse tamb�m que agora o partido est� focado em manter a mobiliza��o para a campanha do segundo turno. Ele disse n�o estar preocupado com o acirramento da disputa com a presidente Dilma Rousseff (PT), confirmado ontem pela pesquisa Ibope. "Ela (Dilma) vai tomar um susto danado quando chegar ao segundo turno e descobrir que teremos o mesmo tempo (de TV) que ela", afirmou.

Amaral disse que a estrat�gia da campanha de tocar em temas delicados para a presidente, como na pe�a da campanha de Marina que destacou as den�ncias de corrup��o na Petrobras, tem dado resultado. "Vamos manter e n�o � ataque, � uma resposta mais forte. N�o vamos entrar no jogo do PT, aceitar a pauta do PT, n�s vamos construir a nossa pauta", afirmou e disse que as pesquisas internas contratadas pelo partido mostram que � a estrat�gia mais acertada. "As qualitativas est�o dizendo que isso est� certo e que estamos consolidando a inten��o de voto, o que � importante."

O coordenador-geral da campanha de Marina, Walter Feldman, tamb�m comentou rapidamente a pesquisa Ibope. Ele admitiu que os ataques, apesar de "absolutamente injustos", surtiram efeito. Mas, para Feldman, a campanha de Marina conseguiu segurar o desgaste e retomar a capacidade de "expor as inverdades". Sobre a estrat�gia para esses �ltimos 10 dias antes do primeiro turno, disse que Marina continuar� apontando os erros do governo Dilma, sem prejudicar o espa�o propositivo. "� o momento que a gente pode apresentar as propostas mais contundentes e eventualmente ter algum n�vel de resposta, mas de forma que n�o prejudique a exposi��o do programa", afirmou.

Mais cedo, Amaral discursou no evento que reuniu Marina e lideran�as sindicais. Em sua fala, ressaltou seu hist�rico, sua origem trabalhadora como mec�nico, e engatou uma s�rie de elogios ao hist�rico pessoal de Marina. "Marina veio de uma fam�lia paup�rrima, e � negra", bradou Amaral, que ressaltou tamb�m que a candidata foi empregada dom�stica e alfabetizada apenas na adolesc�ncia. "Ela tem todas as caracter�sticas de uma lutadora", completou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)