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Estado de Minas

Marina diz que Dilma "se aventurou" na economia e defende transpar�ncia de gastos

Em entrevista ao Bom dia Brasil, da TV Globo, Marina disse que n�o vai mexer na CLT, depois de o programa de governo da candidata causar pol�mica sobre o assunto


postado em 25/09/2014 09:14 / atualizado em 25/09/2014 10:05

A candidata do PSB � Presid�ncia da Rep�blica, Marina Silva, foi a entrevistada na manh� desta quinta-feira pelo Bom Dia Brasil, da TV Globo. A candidata falou de temas pol�micos e voltou os ataques contra a presidente Dilma Rousseff. Marina criticou a gest�o da presidente em rela��o a pol�ticas econ�micas afirmando que a petista foi a �nica – entre os tr�s que a precederam, Itamar Franco, Fernando Henrique e Lula -, que se 'aventurou' na condu��o da economia.

De acordo com Marina, a pol�tica econ�mica implementada por Dilma precisa ser revista para restabelecer a confian�a dos investidores no pa�s.  Entre as prioridades, ela defendeu a cria��o de um conselho de responsabilidade fiscal para dar transpar�ncia aos gastos do governo. “Gasta-se de forma ineficiente”, afirmou. Disse tamb�m que vai rever o teto da meta para o �ndice inflacion�rio - de 6,5% para 4,5% ao ano. Defendeu rever a destina��o das linhas de cr�dito dos bancos p�blicos. Para ela, o governo atual privilegia “meia d�zia de ungidos” - que ela calculou terem sido beneficiados com financiamentos a juros subsidiados que giram em torno de R$ 500 bilh�es.

CLT

Marina tamb�m prometeu que, se eleita, n�o ir� mexer na CLT. Em contrapartida, disse que pretende tirar do mercado informal 20 milh�es de trabalhadores. De acordo com ela, a resolu��o “ n�o � simples” e a sa�da � “fazer a atualiza��o” das regras que disciplinam contratos terceirizados. Marina ainda defendeu que apenas as atividades meio, ou seja, emprego de m�o de obra que n�o se alinhe � atividade fim dos empregadores, sejam terceirizadas.

Reforma Tribut�ria

Marina tamb�m prometeu enviar, se eleita, no primeiro m�s de governo um projeto propondo a reforma tribut�ria. Ela estabeleceu como trip� para as novas regras a seguinte f�rmula: “quem pode mais, paga mais, transpar�ncia e simplifica��o”.

Em rela��o tamb�m ao pagamento de tributos, Marina disse que pretende rever os incentivos fiscais dados pelo atual governo para incrementar a produ��o e gerar empregos. Segundo ela, o governo tem adotado o incentivo fiscal, citando a ind�stria automobil�stica, sem exigir 'contrapartida' do empresariado. “Vamos qualificar melhor esse incentivos”, explicou, elencando como retorno empresarial a redu��o de emiss�o de g�s carb�nico e investimentos em novos equipamentos.

Conflito

A candidata do PSB afirmou que n�o v� empecilho em compatibilizar interesses dos diversos setores econ�micos – em especial do agroneg�cio - e os ambientalistas. “As duas coisas n�o s�o incompat�veis. � poss�vel juntar economia e ecologia. O conflito � para se remanejado”, resumiu.

Sobre os alimentos transg�nicos - outro item da pauta que no passado de Marina gerou pol�mica entre ambientalistas e o agroneg�cio-, Marina disse que n�o pretende, se eleita, mudar a lei que disciplinou o plantio no pa�s desse tipo de alimenta��o modificada geneticamente.

Choro

Marina tamb�m rebateu quem entendeu ser sinal de fraqueza ela ter chorado ap�s ser criticada pelo ex-presidente Lula quanto �s propostas que defende para se eleger presidente da Rep�blica. “N�o se pode confundir fraqueza com sensibilidade”, avaliou.

Em rela��o �s pesquisas, ela tamb�m preferiu apelar para o lado emotivo, em vez de comentar a queda dela nas sondagens feitas pelos institutos que apuram a inten��o de votos. Marina lembrou a trajet�ria pessoal de supera��o de dificuldades para sobreviver, acrescidas da forma que lan�ou a candidatura – ap�s a morte tr�gica de Eduardo Campos , seu companheiro de chapa. “A minha candidatura tem muita consist�ncia”, disse.


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