O candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves, evitou nesta quinta-feira, mais uma vez, falar sobre o posicionamento que adotar� caso n�o dispute o segundo turno da corrida ao Pal�cio do Planalto. Em entrevista � r�dio ga�cha, o senador mineiro foi questionado sobre quem receber� o seu apoio - Dilma Rousseff (PT) ou Marina Silva (PSB) - advers�rias mais bem posicionadas nas recentes pesquisas de inten��o de voto, caso n�o passe para a pr�xima etapa deste pleito. "N�o sa� de casa para figurar numa campanha eleitoral, minha disputa � para valer e eu vou chegar ao segundo turno", disse, reiterando que o Pa�s est� entrando na onda da raz�o.
Na entrevista, o tucano voltou a criticar duramente a condu��o da pol�tica econ�mica pelo governo da presidente e candidata � reelei��o pelo PT, Dilma Rousseff. "O PT prefere administrar a pobreza a incentivar o crescimento da economia do Pa�s", frisou. E disse que o ano de 2015 j� est� precificado em raz�o dos equ�vocos cometidos pela atual gest�o petista. "Se Dilma for reeleita, a retra��o dos investimentos ser� maior, pois ningu�m sabe qual pol�tica econ�mica o governo ir� adotar se Dilma for reeleita."
O candidato do PSDB falou que se for eleito ir� acabar com o Regime Diferenciado de Contrata��o (RDC) utilizado para a contrata��o emergencial de obras para a realiza��o da Copa do Mundo de Futebol no Pa�s. "O RDC permite o descontrole do dinheiro p�blico, este regime diferenciado de contrata��o criado para as obras da Copa do Mundo n�o � o caminho, pois permite o controle absoluto das empresas sobre os processos e, estamos fazendo obras sem projetos executivos", disse, destacando que o caminho para as obras p�blicas continua sendo a lei 8.666 (de 1993). "Esta lei � o caminho, podemos simplific�-la, mas n�o podemos tirar do Estado o seu poder de fiscaliza��o e controle sobre o dinheiro p�blico."
Ainda nas cr�ticas, o presidenci�vel tucano disse que a gest�o de Dilma Rousseff "demonizou o setor privado e as parcerias". E ironizou: "O sonho do brasileiro � morar na propaganda do PT, mas este n�o � o Brasil real."