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Estado de Minas

Dilma diz que n�o gosta de 'aparecer como v�tima'


postado em 26/09/2014 18:37 / atualizado em 26/09/2014 19:15

A candidata do PT � reelei��o, Dilma Rousseff, disse na tarde desta sexta-feira, 26, que a sucess�o presidencial deste ano est� mais "program�tica" do que em 2010. No ano em que foi eleita, a petista foi confrontada com temas pol�micos na campanha, como a legaliza��o do aborto no Pa�s.

Em conversa com blogueiros, a presidente afirmou que, apesar dos advers�rios reclamarem dos ataques, as cr�ticas de sua campanha est�o na esfera das propostas de governo. Sem citar sua rival do PSB, a candidata Marina Silva, a petista disse que n�o gosta de vitimiza��o. "Tem pessoas que gostam de aparecer como v�tima. Eu n�o gosto", afirmou Dilma, destacando que n�o pode se colocar nesta condi��o porque "assume suas responsabilidades".

Ao falar de pr�-sal e Petrobras, Dilma disse que a estatal � um grande neg�cio e que "h� gente mal intencionada" tratando do assunto. Segundo ela, h� interesses externos para que a empresa perca seu poder e possa ser repassada para "interesses privados". "O valor de uma empresa est� na quantidade de reserva de petr�leo", lembrou.

Dilma reclamou que seu discurso na Assembleia Geral das Na��es Unidas foi "inteiramente distorcido". A petista ressaltou que n�o h� autoriza��o da ONU para o uso da for�a contra a��es do Estado Isl�mico no Oriente M�dio e que a resolu��o aprovada tinha como foco o recrutamento de �rabes e n�o �rabes para o grupo terrorista. Dilma disse que os mecanismos de invas�o n�o resolvem o problema e que s� algu�m "m�ope" pode acreditar que o uso da for�a resolver� os conflitos na regi�o. "Tem de ser muito ing�nuo em rela��o ao mundo ou desconhecedor da hist�ria", declarou.

Pronatec em pres�dio

Questionada sobre a �rea de seguran�a, ela defendeu a integra��o das pol�cias e disse que a Presid�ncia da Rep�blica n�o tem poder para tratar da quest�o da desmilitariza��o. Dilma disse que a pol�tica de encarceramento no Brasil � "cega". "Ela n�o sabe para onde vai", emendou.

A petista tamb�m defendeu uma pol�tica nacional para pres�dios e reclamou que "ningu�m quer ter um pres�dio em seu territ�rio". Ela prop�s que a pr�xima fase do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino T�cnico) se estenda tamb�m para as penitenci�rias, como forma de qualificar profissionalmente essa popula��o.

Dilma revelou que o governo est� pensando em uma forma de estruturar o programa para que o benefici�rio tenha progress�o da pena. Segundo ela, a pr�xima etapa do Pronatec ter� 2 milh�es de vagas em mais de 800 cursos. "� vi�vel, � poss�vel", disse.

Reforma pol�tica

Dilma Rousseff, voltou a defender uma reforma pol�tica por meio de plebiscito. "Participa��o popular � indispens�vel", declarou. A petista disse que consulta popular n�o � "bolivarianismo" e que o governo pode tentar convencer o Congresso Nacional a fazer a reforma pol�tica. Em 2013, o governo enviou uma proposta de consulta popular ao Parlamento, mas n�o avan�ou.

Questionada sobre os problemas na �rea de Sa�de, como filas e mau atendimento em hospitais, Dilma citou o fim das filas no INSS e disse que � preciso fazer o monitoramento para melhorar a gest�o nos hospitais p�blicos. "O INSS � o exemplo de grande sucesso", afirmou.

Trem-bala

Na conversa com blogueiros, a presidente disse que o projeto de constru��o do trem-bala entre Rio e S�o Paulo ainda tem condi��es de ser desenvolvido pelo governo. Segundo Dilma, o plano n�o teve prosseguimento porque o "momento n�o era adequado" em virtude da crise do euro e n�o havia a competi��o necess�ria.

"Preferimos adiar o processo, deixamos as coisas ficarem mais f�ceis internacionalmente", afirmou. A presidente alegou que seria uma "temeridade" levar o processo adiante naquele momento. Dilma disse que o Brasil precisa desse tipo de transporte porque ele proporciona a diminui��o da press�o sobre as grandes cidades e permite que a popula��o more em munic�pios onde o pre�o da terra mais barato. "O trem-bala � para resolver uma quest�o urbana. H� imensa concentra��o de popula��o entre S�o Paulo e o Rio de Janeiro", afirmou.

Ela tamb�m destacou a import�ncia dos investimentos do governo federal em log�stica, sobretudo aportes para constru��o de ferrovias e hidrovias. De acordo com Dilma, os disp�ndios em hidrovias do Norte ser�o fundamentais para permitir o escoamento de mercadorias pelos portos da regi�o, desafogando os do Sudeste e do Sul.


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