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Estado de Minas

CUT sugere que rivais do PT v�o acabar com 13�


postado em 27/09/2014 09:19 / atualizado em 27/09/2014 10:28

Centrais sindicais ligadas ao PT sugeriram ontem (26) que os advers�rios da presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o, representam amea�a de fim dos direitos trabalhistas, como 13.º sal�rio e f�rias, apesar de nem Marina Silva (PSB) nem A�cio Neves (PSDB) afirmarem que, se eleitos, v�o suprimir direitos dos trabalhadores. Em atos organizados em S�o Paulo, a amea�a foi feita em cartazes e discursos de sindicalistas que se revezavam ao microfone.

Organizadas por centrais como a CUT, For�a e UGT no centro, no Br�s, na Esta��o Tamanduate� e na porta de f�bricas em S�o Bernardo do Campo, as mobiliza��es tiveram como mote a frase “nem que a vaca tussa”, dita por Dilma na semana passada para refor�ar a afirma��o de que, se reeleita, n�o iria fazer altera��es nas leis trabalhistas.

A petista discursava em Campinas no s�bado quando fez cr�ticas ao plano de governo de Marina, que sinaliza para uma atualiza��o das leis trabalhistas. Apesar de o texto apresentado pelo PSB n�o citar quais seriam estas atualiza��es e Marina afirmar que n�o significar�o retrocesso aos direitos j� garantidos, a campanha petista passou a sugerir que a advers�ria iria suprimir direitos.

“Eu n�o mudo direitos na legisla��o trabalhista. O que n�s podemos fazer, por exemplo, no caso da lei do menor aprendiz, n�s fizemos adapta��es. Agora, lei de f�rias, 13º, fundo de garantia, hora extra, isso n�o mudo nem que a vaca tussa”, disse Dilma na ocasi�o. O mesmo tom foi usado ontem (26) em cartazes e nos discursos de sindicalistas que se revezavam ao microfone durante caminhada por ruas no centro de S�o Paulo, com cerca de 200 militantes, segundo organizadores.

Cren�a

O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que h� raz�es pata acreditar que tanto Marina quanto A�cio representam amea�a aos direitos trabalhistas. O sindicalista disse que A�cio era presidente da C�mara dos Deputados quando o ent�o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) prop�s altera��es no artigo 618 da CLT, para que acordos prevalecessem sobre a legisla��o. O projeto passou na C�mara, empacou no Senado e foi arquivado em 2003.

“N�s da CUT somos favor�veis � negocia��o, mas n�o assim, sem nenhum amparo jur�dico e legal. Ent�o, quando afirmo que, se A�cio for eleito, vai atentar contra os direitos fundamentais da classe trabalhadora, inclusive f�rias e 13º, pega o 618 que estava contido l�”, disse.

O sindicalista afirmou que Marina tamb�m � uma amea�a porque hoje ela est� assessorada por economistas que apoiavam ou atuaram no governo tucano, referindo-se a Eduardo Giannetti e Andr� Lara Resende. “(Eles) s�o os ide�rios econ�micos do famigerado programa da Marina. N�o estou contando mentira, estou contando hist�ria”, afirmou Freitas.

Presente ao ato no centro, o candidato do PT ao governo de S�o Paulo, Alexandre Padilha, disse que os trabalhadores faziam uma critica � postura de presidenci�veis que falaram em rever a CLT. Segundo ele, qualquer revis�o na legisla��o trabalhista representa risco de fim de direitos dos trabalhadores. “Mexer na CLT significa mexer em todos os direitos trabalhistas. A gente n�o sabe como come�a e muito menos como termina.”


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