Rio de Janeiro - Diante dos ajustes esperados para a economia em 2015, o candidato A�cio Neves, que concorre � Presid�ncia da Rep�blica pelo PSDB, afirmou nesta ter�a-feira que o pr�ximo ano ser� complicado, mas pode ser pior dependendo do resultado das elei��es. "O ano de 2015 ser� muito dif�cil, mas ser� mais dif�cil sem nossa candidatura", afirmou em entrevista coletiva no Mercad�o de Madureira, tradicional centro de com�rcio popular na zona norte do Rio. Ele voltou a dizer que � o �nico a ter um projeto de governo s�lido. "N�o quero cidad�o frustrado de novo por ter feito uma escolha errada."
O tucano aproveitou para criticar o "intervencionismo" do governo da advers�ria Dilma Rousseff (PT), citando termos como credibilidade, transpar�ncia e confiabilidade. "O intervencionismo � a marca principal do atual governo", disse A�cio, ao citar o setor el�trico como um dos maiores exemplos. "Nosso governo ser� de previsibilidade, pol�tica fiscal transparente. Nossa inten��o � fazer voltar os investimentos a taxas de 23% a 24% (do Produto Interno Bruto, o PIB), que � o que d� pra fazer em quatro anos", afirmou. Ele ainda disse que o atual governo deixa como legado "um mar de obras inacabadas e com sobrepre�o".
Em rela��o � Marina Silva, A�cio afirmou que a candidata pessebista "n�o atingiu governabilidade", enquanto o PSDB tem quadros "qualificados", em uma refer�ncia a declara��es de Marina, de que gostaria de "governar com os melhores", independentemente de partido. "Ela fica buscando tentando enxergar no terreno do vizinho o fruto mais vistoso para compor seu pomar", disse.
Ap�s uma chegada tumultuada, o candidato concedeu a entrevista em um espa�o reservado da R�dio do Mercad�o, ao lado de Francisco Dornelles (PP), candidato a vice-governador na chapa de Luiz Fernando Pez�o, que tenta a reelei��o, e tamb�m acompanhado por �ndio da Costa, candidato a deputado federal pelo PSD.
Com Ag�ncia Estado