
O senador A�cio Neves (PSDB) criticou nessa segunda-feira pol�tica de gera��o de empregos do governo federal e o baixo crescimento econ�mico no Brasil. Na primeira agenda do dia, no ber�o pol�tico do PT, em S�o Bernardo do Campo (SP), o tucano prometeu discutir os subs�dios concedidos pela Uni�o �s montadoras, v�rias delas abrigadas na regi�o do ABC paulista. De l�, seguiu para Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, onde participou de carreata e distribuiu ataques a suas principais concorrentes: Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). Mais tarde, se encontrou com m�dicos em Belo Horizonte. No evento, atacou a Fiat e o PT por tirarem de Minas projeto de f�brica, transferido para Pernambuco.
A�cio n�o disse se pretende manter os incentivos �s montadoras, mas antecipou que far� mudan�as na pol�tica da presidente Dilma Rousseff (PT). “Aqueles (incentivos) que tiverem efeito, que forem positivos para a vida do trabalhador, obviamente t�m que ser mantidos. Mas n�o da forma como vem sendo feito hoje, quando alguns amigos do poder s�o beneficiados, enquanto o trabalhador, o cidad�o � penalizado”, afirmou A�cio.
O tucano usou a situa��o da regi�o para criticar, mais uma vez, a condu��o da pol�tica econ�mica de Dilma. Segundo A�cio, o ABC registrou 100 rescis�es de contrato de trabalho por dia no �ltimo ano, e a ind�stria nacional demitiu 80 mil trabalhadores. “O Brasil n�o pode se contentar em ser o pa�s de pleno emprego de dois sal�rios m�nimos. Os empregos de maior qualifica��o est�o indo embora”, afirmou. Ele se comprometeu com a qualifica��o dos jovens e a recupera��o do crescimento do Brasil. Segundo o candidato, sua proposta de transpar�ncia fiscal ser� essencial para investimentos voltarem a gerar empregos no pa�s.
Nas cr�ticas dirigidas a Dilma e a Marina em Uberl�ndia, a primeira e sua pol�tica econ�mica acabaram sendo mais visadas, mas a outra tamb�m n�o foi poupada. "Ela (Marina) � bem intencionada, mas cheia de contradi��es", afirmou. “Hoje fala que se preocupa com a infla��o e vai tratar de enfrent�-la, mas h� pouco tempo estava dentro do PT combatendo o Plano Real, que acabou com a infla��o”, afirmou. "Hoje ela demoniza o PT e antes estava dentro dele", completou.
O candidato do PSDB ainda afirmou que a principal marca do governo petista � a “terceiriza��o de responsabilidades”, referindo-se a declara��es do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que os altos e baixos do mercado financeiro s�o provocados por incertezas no cen�rio externo.
Fiat
� noite, em Belo Horizonte, A�cio rebateu not�cia veiculada ontem pela imprensa de que a dire��o brasileira da Fiat estaria descontente com a campanha tucana. O programa eleitoral do candidato a governador Pimenta da Veiga citou a montadora, dizendo que os mineiros perderam investimentos e empregos que seriam gerados por uma nova f�brica porque, no �ltimo momento, a montadora decidiu transferir o empreendimento para Pernambuco, por influ�ncia do ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
O tucano desafiou a dire��o do grupo italiano a falar sobre os acordos firmados quando ele ainda era governador de Minas. “Desafio qualquer diretor da Fiat a dizer se est�vamos ou n�o com os acordos prontos para que a empresa instalasse a sua expans�o em Minas Gerais e as raz�es pelas quais ela deixou Minas Gerais”, afirmou. Ao lado de Pimenta da Veiga, A�cio aproveitou para criticar o principal advers�rio dele, o ex-ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior Fernando Pimentel (PT).
“A grande verdade � que esses investimentos sa�ram daqui pela a��o do governo federal do PT e sem que houvesse uma rea��o sequer das lideran�as do partido em Minas, sem que houvesse uma palavra de solidariedade a Minas por parte dessas lideran�as, em especial daquele que hoje disputa o governo do estado”, disse. A�cio comentou ainda que a presidente Dilma Rousseff e Pimentel assinaram o veto a uma legisla��o que previa isen��es de impostos a ind�strias de autope�as do Norte do estado, segundo ele, as mesmas concedidas � Fiat para se instalar em Pernambuco.
No encontro com m�dicos, A�cio Neves e Pimenta da Veiga se comprometeram com a qualidade da sa�de no pa�s e no estado. “Vamos criar uma carreira de m�dicos, para fazer com que aqueles profissionais que estejam no interior, sobretudo, tenham garantias em pontos que hoje dificultam sua presen�a nesses locais”, afirmou Pimenta. Ele anunciou tamb�m um programa de regionaliza��o da sa�de.