Atingido no meio da campanha pela como��o com a morte de Eduardo Campos (PSB) em sua terra natal, o principal candidato de oposi��o ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), tenta como �ltima cartada contra Paulo C�mara (PSB) o mesmo apelo � raz�o que o candidato A�cio Neves (PSDB) tenta imprimir � campanha nacional na reta final.
Monteiro liderava a campanha contra C�mara por mais de 30 pontos de diferen�a. Ap�s a morte do ex-governador, C�mara subiu sem parar. De acordo com a �ltima pesquisa Ibope, lidera a disputa estadual com 39% das inten��es de votos contra 35% de Monteiro.
O uso da "raz�o" na reta final inclui apresentar semelhan�as entre Monteiro e Campos. "Eles s�o iguais na lideran�a, capacidade pol�tica, articula��o com o nacional, trajet�ria pol�tica e administrativa. C�mara se chegar em Bras�lia, n�o sabe nem que porta vai bater", ressaltou o marqueteiro.
A coliga��o no Estado � apoiada pelo ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT) que fizeram grava��es para o programa eleitoral da chapa. Monteiro ainda vai usar a imagem dos dois para passar o recado aos eleitores de que ele tem mais "capacidade" para dar continuidade �s parcerias com o governo federal iniciadas por Eduardo Campos, quando comandou o Estado. As iniciativas de Campos renderam uma s�rie de investimentos feitos em conjunto com o governo federal em refinarias, estaleiros, adutoras, f�bricas de autom�veis e programas sociais.
O sucesso desses projetos � colocado pelos advers�rios como um dos fatores para a alta aprova��o do ex-governador no Estado. Se por um lado os advers�rios criticam, por outro, a manuten��o da lembran�a do ex-governador no imagin�rio dos eleitores pernambucanos � um dos principais focos da campanha de Paulo C�mara.