A campanha da presidente Dilma Rousseff � reelei��o j� montou a estrat�gia para o segundo turno, independentemente se o advers�rio ser� a ex-ministra Marina Silva (PSB) ou o senador A�cio Neves (PSDB). Os petistas v�o procurar partidos que hoje disputam a elei��o e que n�o estar�o no segundo turno na tentativa de ampliar a alian�a em torno da presidente, bem como dissidentes da base aliada do governo que apoiaram outras candidaturas no primeiro turno.
Na hip�tese de uma nova reviravolta na disputa, Temer dever� buscar diret�rios peemedebistas hoje aliados da ex-ministra, a exemplo do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Para o PMDB, maior sigla da base aliada e com grande capilaridade no interior do Pa�s, costurar uma rede de aliados para o segundo turno aumentar� o poder de barganha do partido no pr�ximo mandato. O PMDB ocupa hoje cinco minist�rios, mas briga por mais espa�o na Esplanda em um eventual segundo governo Dilma.
"Vamos ampliar o apoio da sociedade e dos partidos", disse o coordenador da campanha de Dilma, ex-ministro Miguel Rossetto, para quem o cen�rio � otimista. "A Hist�ria registra que o candidato vencedor no primeiro turno jamais perdeu a disputa no segundo", afirmou ele. Para garimpar mais votos, Dilma pretende se concentrar no Estado de S�o Paulo nos �ltimos dias da campanha, tanto na capital quanto no interior. O Estado tem cerca de 30% dos eleitores. Rossetto afirmou que no �ltimo programa da propaganda de Dilma, a ser veiculado nesta quinta-feira, 2, ela vai fazer uma esp�cie de presta��o de contas de seu governo. "Vai mostrar o sentido de sua obra, que levou o Pa�s a ter mais oportunidades, vida melhor, se tornou mais solid�rio e mais justo". No mesmo programa Dilma vai agradecer a todos os partidos que a apoiam. Pedir� a eles que n�o se descuidem e que fa�am um intenso trabalho at� o domingo para captar votos para a candidata. Os ataques aos advers�rios ser�o feitos pelas inser��es que v�o ao ar durante todo o dia.