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Estado de Minas

Veja os principais destaques de cada bloco do debate entre os candidatos ao governo de MG

Pimenta da Veiga, Fernando Pimentel, Tarc�sio Delgado e Fid�lis Alc�ntara se enfrentaram em debate promovido pela Rede Globo nesta ter�a-feira


postado em 30/09/2014 23:26 / atualizado em 01/10/2014 00:36

(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

1º bloco

Temas livres, cultura, sa�de e educa��o

No primeiro bloco, candidatos ao governo de Minas puderam fazer perguntas a seus advers�rios sobre temas livres e tamb�m por temas determinados, entre eles cultura, sa�de, educa��o. O candidato Tarc�sio Delgado (PSB) abriu o bloco questionando Fernando Pimentel (PT) sobre “resultados p�fios” do Brasil no com�rcio, j� que Pimentel foi ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior. “O Brasil est� atravessando de forma correta uma crise internacional”, justificou Pimentel, apontando que empregos est�o sendo mantidos e a ind�stria, protegida. Tarc�sio n�o aceitou a resposta: “� sempre essa explica��o. A culpa � da crise”, disse.

Fernando Pimentel (PT) voltou a ser alvo de pergunta, dessa vez do candidato Fid�lis (PSB), que o questionou sobre a democratiza��o das m�dias. Os dois candidatos defenderam mais investimentos para a Rede Minas e a R�dio Inconfid�ncia, ve�culos de comunica��o do Estado.

J� Pimenta da Veiga (PSDB) abordou em sua pergunta, dirigida ao candidato Tarc�sio Delgado (PSB), a quest�o da redu��o de impostos federais que comprometeu o or�amento dos estados e munic�pios. O candidato socialista criticou a pol�tica tribut�ria em Minas e exigiu uma reforma. “A situa��o � das mais complicadas que temos”, disse, apontando que as empresas est�o fugindo do estado. Em sua r�plica, Pimenta da Veiga apontou que o “PT tirou de Minas 2 bilh�es em um ano. Tirou tamb�m a f�brica da Fiat (que foi para Pernambuco)”.

2º bloco

Corrup��o e d�vida p�blica

A corrup��o abriu o embate no segundo bloco do debate entre os candidatos ao governo de Minas. O tema foi levantado por Tarc�sio Delgado (PSB), que questionou Fid�lis (Psol) sobre o assunto e citou esc�ndalos envolvendo PT e PSDB. Segundo Fid�lis, as manifesta��es s�o mostra de que os eleitores est�o cansados dessa situa��o. “Enquanto n�o desatrelar pol�tica do mercado, n�o vai mudar”, afirmou. J� Tarc�sio cobrou maior exig�ncia dos eleitores. “N�o seria a hora de o eleitor ser mais exigente e investigar a vida do candidato? Enquanto n�o tivermos eleitores melhores, n�o teremos pol�ticos melhores”, disse.

O confronto entre os dois principais candidatos, Pimenta da Veiga e Fernando Pimentel, ficou mais duro no segundo bloco. Pimenta da Veiga lembrou aos eleitores que, ao disputar o Senado Federal em 2010, Pimentel foi derrotado com a metade dos votos de A�cio Neves. “Ele foi ministro do desenvolvimento e o desenvolvimento do Brasil est� em recess�o, a ind�stria voltou aos n�veis da d�cada de 1950 e o com�rcio exterior est� com o pior rombo em 30 anos”, acusou. Pimentel se defendeu e disse ser tratado com carinho at� hoje pelos moradores de BH, onde foi prefeito, e ter ajudado a defender a ind�stria e os empregos na equipe de ministros de Dilma Rousseff.

Foi no tratar sobre d�vida p�blica que o debate esquentou realmente, com confronto direto entre Fernando Pimentel (PT) e Pimenta da Veiga (PSDB), que acusou o governo federal de cobrar juros de agiota do governo do Estado. Pimentel atribuiu � administra��o tucana o endividamento do estado, na �poca dos governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e do ex-governador Eduardo Azeredo. “Muitos estados que estavam nessa situa��o melhoraram o endividamento”, apontou Pimentel.

Na r�plica, Pimenta da Veiga aproveitou para acusar o advers�rio de mentiroso. Apontou que o dinheiro contratado de uma nova d�vida de Minas foi usado para investimentos pesados, como a constru��o de 5 mil quil�metros de estradas. “Fernando Pimentel mente descaradamente”, disse. Tamb�m respondeu as acusa��es de que se ausentou de Minas Gerais. “Fui deputado federal por Minas Gerais. Tenho grande honra de ter feito o que fiz”, afirmou Pimenta, que ainda completou. “Voc� tolo, acha que o mineiro � bobo. Para de mentir Pimentel”.

Pimentel afirmou que a “falsa exalta��o que foi recomendada pelo marqueteiro”, chamou a postura de Pimenta como “espet�culo lament�vel”. “Estamos aqui discutindo um novo olhar para Minas Gerais”, e ainda completou. “Ele poderia ter poupado a gente disso. Fez isso a campanha toda e vai terminar de forma lament�vel”.

3º bloco

Considera��es finais


Pimenta da Veiga (PSDB) foi o primeiro candidato a fazer as considera��es finais. O tucano refor�ou sua trajet�ria pol�tica como deputado federal e Ministro das Comunica��es e criticou o partido do principal advers�rio. “Minas vai ter que escolher entre a nossa candidatura e a do PT, que est� ligada aos esc�ndalos da Petrobras”, afirmou. Tarc�sio Delgado (PSB) refor�ou que vai governar com austeridade, efici�ncia e maior tributa��o do min�rio e finalizou: “A sorte est� lan�ada e o futuro, nas suas m�os.”

J� Fernando Pimentel afirmou que, se eleito, governar� Minas de forma regionalizada e participativa, “de cora��o aberto e olhar carinhoso”. Por fim, Fid�lis (Psol) pediu votos para a legenda e os candidatos do partido e agradeceu o apoio. “O sonho que sonhamos hoje continua nas ruas”, disse.


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