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Estado de Minas

Espionagem dos EUA foi 'grav�ssima', diz Figueiredo


postado em 01/10/2014 16:19 / atualizado em 01/10/2014 18:26

As escutas de comunica��es de autoridades brasileiras realizadas pela ag�ncia de espionagem americana foram "fatos grav�ssimos", que "continuam a ser um problema" no relacionamento entre os dois pa�ses, disse hoje em Washington o ministro das Rela��es Exteriores, Luiz Fernando Figueiredo.

Os dois pa�ses fecharam na manh� desta quarta-feira, 1º, acordo que coloca fim a 12 anos de disputa em torno de subs�dios � produ��o de algod�o nos EUA. Ao anunciar o pacto, Figueiredo fez quest�o de frisar que ele representa um passo importante para o aperfei�oamento das "rela��es comerciais" entre Brasil e Estados Unidos e resistiu a avaliar a situa��o das rela��es pol�ticas, abaladas pela revela��o do esc�ndalo de espionagem, no ano passado.

"� a solu��o de um problema espec�fico em uma �rea espec�fica, que � a �rea comercial", declarou em entrevista. "Uma coisa � a �rea comercial e outra � a �rea pol�tica. As duas coisas s�o parte da rela��o maior entre os dois pa�ses."

A presidente Dilma Rousseff cancelou h� um ano visita de Estado que faria a Washington em outubro de 2013, em rea��o ao monitoramento de suas comunica��es pela Ag�ncia de Seguran�a Nacional (NSA, na sigla em ingl�s). Desde ent�o, o relacionamento bilateral de alto n�vel est� semiparalisado.

Um processo de reaproxima��o foi iniciado em junho com a visita ao Brasil do vice-presidente americano, Joe Biden. Mas diverg�ncias entre os dois pa�ses voltaram a aflorar na semana passada na Assembleia Geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), durante a qual Dilma criticou os ataques a�reos dos Estados Unidos no Iraque e na S�ria contra posi��es do grupo terrorista Estado Isl�mico.

Em discurso realizado logo depois ao de Dilma, o presidente Barack Obama pediu apoio mundial � opera��o militar contra os extremistas, que j� degolaram tr�s ocidentais na S�ria.

Na sexta-feira, 26, Figueiredo deveria se encontrar com o secret�rio de Estado americano, John Kerry, para discutir v�rios temas da agenda bilateral. O brasileiro cancelou a reuni�o com menos de 24 horas de anteced�ncia por determina��o de Dilma, que o chamou de volta ao Brasil para enfrentar a repercuss�o negativa da posi��o defendida na ONU em rela��o ao Estado Isl�mico.


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