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Estado de Minas

Cabral continua a n�o aparecer em propaganda de Pez�o


postado em 01/10/2014 17:37 / atualizado em 01/10/2014 18:39

Investir na propaganda das realiza��es do governo S�rgio Cabral Filho (PMDB), mas manter o ex-governador longe da propaganda eleitoral. Contradit�ria, essa ser� a linha do candidato do PMDB a governador do Rio, governador Luiz Fernando Pez�o, nos �ltimos dias da campanha at� a vota��o de 5 de outubro. O comando do PMDB j� trabalha com um cen�rio em que disputar� o segundo turno com o ex-governador Anthony Garotinho (PR). Por isso, pretende investir na compara��o das gest�es, por consider�-la vantajosa. Mas, com baixa popularidade, Cabral continuar� ausente do discurso de seu continuador Pez�o.

"Por que o governador S�rgio Cabral tem de aparecer?", perguntou o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Melo, um dos conselheiros de Pez�o. "A gente fala que foi o S�rgio que comandou, teve a batuta dele. Mas, meu querido, a campanha � do Pez�o. E n�o � o S�rgio que tem de debater. Quem vai governar mais quatro anos � o Pez�o. O governador Cabral j� fez o que tinha de fazer. Pagou o pre�o que tinha de pagar, como outros governadores. Enfrentou o que tinha de enfrentar. Agora, o governador � Pez�o."

Cabral deixou o governo no in�cio de abril, com a popularidade em baixa. N�o se recuperou do impacto das manifesta��es de rua de 2013, duramente reprimidas pela Pol�cia Militar sob seu comando. A campanha de Pez�o adotou a estrat�gia de tir�-lo da campanha e trabalhar a imagem de Pez�o como homem humilde. Os advers�rios t�m explorado a proximidade entre o atual governador e seu antecessor. Isso se acentuou sobretudo depois que o peemedebista chegou ao primeiro lugar nas pesquisas de inten��o de voto.

No debate da Rede Globo, acossado por cr�ticas a Cabral, Pez�o manteve a linha de sua campanha. N�o respondeu aos ataques a Cabral - que, mesmo ausente, foi um dos protagonistas da noite, pelas cr�ticas que recebeu - e exaltou seu governo. Quando Garotinho lhe perguntou por que os programas sociais que criou foram extintos pelos sucessores (Cabral e Pez�o), ouviu uma resposta dura. "Estamos investindo mais do que no governo da Rosinha Garotinho em programas sociais. Constru�mos o mesmo n�mero de restaurantes que voc� construiu. S� que a gente n�o quer explorar a mis�ria destas pessoas que ficaram 20, 30 anos abandonadas dentro destas comunidades", disse Pez�o. Garotinho tem focado �reas populares. Ele defende a volta de programas de seu per�odo de governo (1999-2002), como o Jovens Pela Paz e o Cheque Cidad�o.

Dobradinha

Durante o confronto, encerrado na madrugada de hoje, ficou clara a alian�a entre Marcelo Crivella (PRB) e Lindbergh Farias (PT). Os dois trocavam perguntas, respostas e r�plicas que tinham como alvo o governo estadual e o grupo pol�tico comandado por Cabral. Os dois candidatos mantiveram, durante a campanha, rela��o amistosa. J� tinham se encontrado em outras ocasi�es. Desta vez, acertaram a estrat�gia conjunta antes do debate.

Perto do dia da vota��o do primeiro turno, Lindbergh e Crivella n�o devem mudar suas campanhas. Lindbergh investir� em apelos contra um segundo turno "entre Pez�o e Garotinho" e tentar� atingir os jovens, com apelos �s manifesta��es do ano passado. Ele enfrenta cr�ticas internas na campanha, por ter seguido conselhos da �rea de marketing e ter evitado ataques mais duros aos advers�rios, por medo de perder votos. Crivella vai manter a linha de cr�tica a Cabral, temperada por tiradas ir�nicas. O postulante do PSOL manter� a cr�tica aos outros quatro, que chama de "Quatro Cabrais".


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