A presidente Dilma Rousseff classificou como "um absurdo" a den�ncia apresentada pelo jornal O Estado de S. Paulo, que apresentou v�deo mostrando o deputado estadual Durval �ngelo (PT-MG) dizendo que o "dedo forte dos petistas nos Correios" foi que elevou o desempenho eleitoral dela em Minas Gerais, chegando a 40% das inten��es de votos no Estado. "Eu vou perguntar uma coisa para voc�s, jornalistas. Voc�s s�o jornalistas, voc�s acreditam nisso?", desabafou Dilma, evitando se estender sobre o tema, alegando estar com uma rouquid�o muito forte.
Questionada se os Correios estariam trabalhando a favor da sua candidatura, Dilma desconversou: "gente, eu n�o vou responder. Eu dei entrevista para voc�s, estou sem voz. Estou tentando fazer gargarejo".
J� saindo do sal�o de entrada do Pal�cio da Alvorada, onde concedeu a entrevista, para subir a rampa interna e deixar o local, a presidente Dilma evitou responder �s acusa��es do candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves. O tucano disse que recebeu den�ncia de que, nas �ltimas 24 horas, os Correios, em Minas Gerais, n�o distribu�ram as correspond�ncias do candidato ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, e dele no Estado.
Dilma dedicou o dia de hoje a se preparar para o debate que comparecer� nessa quinta-feira, 2, na TV Globo, no Rio de Janeiro. Ela se reuniu ao longo do dia com seus principais articuladores de campanha discutindo e debatendo temas que poder�o ser abordados pelos advers�rios. Passaram pelo Alvorada o marqueteiro Jo�o Santana, o coordenador de campanha Franklin Martins, e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Secretaria de Comunica��o, Thomas Traumann; da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo; e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
D�vida l�quida/PIB
A presidente disse, na coletiva, que o Brasil possui uma das menores rela��es de d�vida l�quida sobre PIB dos pa�ses do G20, garantiu que as �ltimas varia��es s�o apenas uma "flutua��o" e assegurou que a d�vida l�quida/PIB ficar� na atual faixa de 35% "e n�o sai dela".
"Recebemos (a rela��o de d�vida l�quida/PIB) com 60% e poucos por cento, o que era um n�mero extremamente preocupante. N�o ouvi ningu�m dizer que 35% seja d�vida l�quida preocupante nem aqui nem em lugar nenhum do mundo", comentou Dilma.
Questionada sobre o aumento da rela��o d�vida l�quida/PIB nos �ltimos meses, Dilma respondeu: "Subiu de 35,2% para 35,7% ou 35,9%, � c�clico isso, � m�s. Ela j� esteve em 33,8% no ano passado, essa � uma flutua��o, n�s estamos certos de que a divida liquida sobre PIB fica nessa faixa e n�o sai dela."
Super�vit
A presidente tamb�m destacou que o Brasil sempre fez super�vit prim�rio, ao contr�rio das principais economias do mundo. "N�s fizemos sempre super�vit prim�rio, dos pa�ses do G20, somos o segundo maior super�vit prim�rio, porque as grandes economias n�o fazem. Estados Unidos n�o fazem", pontuou. "Temos tido um desempenho nessa �rea inquestion�vel."