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Estado de Minas

Dilma lan�a pacote anticorrup��o que est� no Congresso

A primeira medida � a que modifica a Lei das Elei��es para, segundo Dilma, tornar crime a pr�tica de caixa dois


postado em 02/10/2014 10:37 / atualizado em 02/10/2014 11:05

Bras�lia - Na defensiva por conta das den�ncias de corrup��o que envolvem a Petrobras, a presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT, lan�ou na semana passada um pacote com cinco iniciativas contra a impunidade em que ao menos tr�s delas correspondem, integral ou parcialmente, a propostas que j� tramitam no Congresso Nacional. E, em nenhum momento, a petista se empenhou para aprov�-las por meio de seus aliados no Parlamento.

A primeira delas � a que modifica a Lei das Elei��es para, segundo Dilma, tornar crime a pr�tica de caixa dois. Atualmente, a conduta � pun�vel apenas com a desaprova��o das contas do partido ou candidato e, em caso de comprovado abuso de poder econ�mico, pode levar ao cancelamento do registro da candidatura ou � cassa��o do diploma do eleito.

O atual primeiro-vice-presidente do Senado, o petista Jorge Viana (AC), apresentou, em julho do ano passado, logo ap�s o in�cio das manifesta��es de rua que tomaram conta do Pa�s, uma proposta que torna crime, pun�vel com pena de cinco a dez anos de pris�o, usar recursos em campanha fora da contabilidade formal.

O texto foi remetido para a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, mas ainda n�o teve sequer um relator indicado para analisar o m�rito da mat�ria. Se aprovada na comiss�o, poderia seguir diretamente para a C�mara, caso n�o houvesse recurso de senadores para lev�-la ao plen�rio da Casa.

Uma segunda proposta anunciada por Dilma prev� punir com rigor agentes p�blicos que apresentem enriquecimento sem justificativa ou que n�o consigam comprovar a origem dos ganhos patrimoniais.

Pris�o

Um projeto com esse mesmo teor foi apresentado, no dia 31 de outubro de 2007, na C�mara pelo deputado petista Praciano (AM). A proposta de Praciano prev� pena de pris�o de cinco a 12 anos para este crime, mais pagamento de multa. A pessoa que contribuir para a pr�tica do crime tamb�m pode incorrer na mesma pena.

A presidente tamb�m prop�s a cria��o de uma nova estrutura do Judici�rio, a fim de aperfei�oar o julgamento de autoridades que detenham foro privilegiado. Uma Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC), apresentada em novembro de 2011 pelo deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF), integrante da base aliada, se assemelha � sugest�o feita por Dilma. A PEC, que est� parada na CCJ da C�mara, estabelece prefer�ncia para julgamento de crimes que tramitam em regime de foro privilegiado.

As outras duas propostas de Dilma n�o t�m projetos em tramita��o, o que significa que ela ter� de encaminhar, caso reeleita, os textos para o Congresso Nacional: a de cria��o de um novo tipo de a��o judicial - a a��o civil p�blica de extin��o de dom�nio - que permita declarar a perda de propriedade ou bens fruto de atividade il�cita e outra iniciativa que altera a legisla��o processual para acelerar o julgamento de processos judiciais que digam respeito a desvio de recursos p�blicos.

Mesmo sendo um dos temas mais discutidos durante a campanha, Dilma foi, at� agora, a �nica candidata entre os principais presidenci�veis a apresentar propostas para aumentar o rigor e a efic�cia no combate � corrup��o. At� o momento, tanto a candidata do PSB, Marina Silva, quanto o tucano A�cio Neves somente abordaram o assunto criticando den�ncias de irregularidades durante o mandato da petista.


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